Para Cidinho Santos, áreas sociais não perderão recursos com PEC dos Gastos

Da Redação e Da Rádio Senado | 09/11/2016, 19h26

Favorável à proposta de emenda à Constituição que limita os gastos públicos (PEC 55/2016), o senador Cidinho Santos (PR-MT) afirmou que, se for aprovada a medida vai obrigar a União a fazer o mesmo que estados e municípios fazem há muito tempo: eleger prioridades.

Por isso, ele garante que setores importantes, como saúde e educação, por serem essenciais, não perderão recursos. Ele ainda lembrou que as despesas serão corrigidas pela inflação do ano anterior, o que mostra que os argumentos da oposição não se sustentam.

- Com todo o respeito aos colegas da oposição, é um discurso, uma retórica para poder ganhar o eleitor que eles perderam, criando uma falsa verdade, e isso me entristece muito. Acredito que nós temos, todos, trabalhar pelo bem do Brasil - disse o senador.

Cidinho Santos observou, no entanto, que a aprovação da PEC não será suficiente para ajustar as contas do governo e estimular a economia do país. Por isso, ele defendeu as reformas previdenciária, trabalhista e tributária.

Cultura da seringueira

Cidinho Santos elogiou o governo por sobretaxar a borracha produzida no sudeste Asiático. Antes, na importação do produto, incidia uma alíquota de 4% , que agora passou para 14%.

Observando que a demanda pelo produto no mercado internacional tende a crescer, ele também defendeu mais investimentos no plantio da seringueira e no beneficiamento do látex para a produção da borracha natural no Brasil, país que já foi o maior produtor mundial, mas que perdeu esse posto para o sudeste Asiático.

O senador explicou que a produção da borracha a partir da seringueira pode substituir a borracha sintética, produzida a partir do petróleo, em um processo poluidor.

- A cultura da seringueira consegue, dentro das pequenas propriedades, dar ao pequeno produtor a sustentabilidade de ter, todos os meses, uma receita permanente para se manter. Então, no momento em que  estamos, praticamente, na falência dos assentamentos brasileiros, se o governo desse o incentivo para que esses assentamentos rurais pudessem se transformar em produtores de seringueira, estes teriam estabilidade econômica e viabilidade, contribuindo com a nossa balança comercial - afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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