José Aníbal defende contenção de despesas e reforma trabalhista
Da Redação e Da Rádio Senado | 13/09/2016, 15h52
O senador José Aníbal (PSDB-SP) afirmou nesta terça-feira (13) em Plenário que a "guerra partidária" deve ser deixada de lado para que o país supere a crise no qual está imerso. Por isso, ele defendeu as primeiras medidas adotadas pelo presidente Michel Temer, como a redução de ministérios e a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016 (na Câmara) que limita o aumento dos gastos primários à inflação do ano anterior.
José Aníbal disse esperar também a aprovação do projeto de securitização da dívida pública. E que é favorável à revisão de contratos, ao aumento da eficiência do estado e à contenção de contratações e aumentos salariais do setor público. Para o senador, parte da crise fiscal está associada aos salários dos servidores públicos e à aposentadoria integral paga à categoria.
— Lembrando Drummond, a festa acabou, a noite esfriou. E eu acrescento: o dinheiro também acabou. Qualquer centavo adicional implica aumento da dívida pública a um custo de 14,25% ao ano. Um custo para os mais pobres, principalmente. Gasto adicional, só se for para criar emprego.
José Aníbal disse também serem necessárias as reformas previdenciária e trabalhista. Esta última poderia reduzir as taxas de desemprego. Entre as propostas, mencionou, estão a que flexibiliza a jornada de trabalho, com a limitação semanal existente hoje, e a que regulamenta os contratos de terceirização de mão de obra.
Eleições
O senador disse estranhar que a oposição classifique de golpe o impeachment da ex-presidente da República, Dilma Rousseff, mas, ao mesmo tempo, defenda a ruptura institucional, por meio de antecipação de eleições gerais, algo sem previsão legal.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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