José Aníbal acusa Dilma de maquiar as contas públicas para iludir o povo

Da Redação | 30/08/2016, 21h34

O senador José Aníbal (PSDB-SP) classificou o processo de impeachment como uma ação de defesa do Estado de direito democrático contra os ataques de um governo que, segundo ele, iludiu os cidadãos e gastou como se o dinheiro “crescesse em árvores”. Ele espera que a saída definitiva de Dilma Rousseff da Presidência da República reafirme a justiça e a democracia, e o novo governo consiga superar a crise econômica.

- O PT não aceita por não acreditar na força da cidadania, não respeita as leis e não acredita que as leis são para todos. E por isso está aturdido, perturbado com o que está acontecendo - afirmou.

Segundo José Aníbal, o Senado cobra a conta da “maquiagem” das contas públicas promovida por Dilma antes da eleição de 2014 com o objetivo de iludir a boa fé das pessoas. Ele disse que, no discurso de segunda-feira, a presidente afastada repetiu frases feitas na tentativa de banalizar práticas contábeis “criativas, delituosas e abomináveis”.

O senador ainda acusou os governos do PT de tomar o improviso como regra nas contas públicas, ignorando a responsabilidade fiscal. Ele deu ênfase ao “populismo tarifário” de Dilma que, em sua avaliação, gerou desorganização no setor elétrico.

- Deram com a mão pequena e tiraram com a mão grande logo depois de vencerem as eleições – afirmou.

José Aníbal citou o político paulista Mário Covas, falecido em 2001, ao cobrar um “choque de capitalismo” para o país, recuperando o crescimento econômico, a renda e o emprego. Ele espera que o Congresso Nacional acolha as demandas do povo, que sofre com a quebra na economia, e alertou que a população que demandou o impeachment de Dilma voltará às ruas se não for atendida em suas expectativas.



Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)