Renan defende serenidade e bom senso contra a crise política e econômica

Da Redação | 08/03/2016, 12h40

Ao comentar a atual crise econômica e política do país, o presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que o momento pede serenidade dos agentes públicos. Ao chegar ao seu gabinete no fim da manhã desta terça-feira (8), ele disse que, na condição de presidente do Congresso Nacional, não é seu papel "botar fogo na crise".

— É preciso ter bom senso e serenidade. A sociedade está sendo bombardeada por informações, boatos e disse-me-disse. Em 1964, tivemos um presidente que passou do limite do equilíbrio e fraturou a democracia. Portanto, não cabe a mim botar fogo na crise — disse Renan, referindo-se ao ex-senador Auro de Moura Andrade, que, em 1964, presidiu uma sessão na qual declarou vaga a Presidência da República.

PMDB

Perguntado sobre ao Convenção Nacional do PMDB, marcada para o próximo sábado (12), Renan Calheiros disse que o recomendável é que o partido aproxime suas correntes internas.

— Quanto mais representativa for a Executiva, melhor. Seria uma demonstração salutar de que a legenda está compreendendo as circunstâncias do país — afirmou.

Pauta

Sobre a Ordem do Dia do Plenário, o presidente lembrou a existência de duas medidas provisórias trancando a pauta: a MP 693/2015, que concedeu benefícios fiscais às distribuidoras de energia elétrica durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016; e a MP 696/2015, que reduziu de 39 para 31 o número de ministérios.

Assim que as duas medidas provisórias forem votadas, segundo Renan, será analisado o PLS que institui a Lei de Responsabilidade das Estatais — o PLS 555/2015, uma das propostas prioritárias da Agenda Brasil.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)