Renan determina afastamento de servidores suspeitos de pagamento irregular de horas extras

Da Redação | 02/03/2016, 20h48

O presidente do Senado, Renan Calheiros, comunicou nesta quarta-feira (2), em Plenário, as medidas tomadas pela Casa com relação a denúncias recentes de irregularidades no pagamento de horas extras a servidores. Entre as medidas anunciadas está o afastamento dos supostos envolvidos nas irregularidades.

De acordo com as denúncias, horas-extras não prestadas por servidores podem ter sido inseridas no sistema e pagas indevidamente. Segundo Renan Calheiros, uma sindicância foi aberta para apurar as responsabilidades. Além disso, o Senado dará publicidade à lista de quem recebeu esses pagamentos.

— Vamos a todas as instâncias a fim de reparar eventuais prejuízos ao Senado Federal — garantiu.

Outra medida foi solicitar à Diretoria Geral do Senado que cobre a devolução dos valores pagos a servidores que não poderiam receber os extras, como diretores, diretores-adjuntos e coordenadores.

Além disso, o presidente determinou à diretoria que reestabeleça os limites para pagamentos de horas extras usados em 2014. Segundo Renan, em 2010, o Senado pagou R$ 69,7 milhões em horas extras. Em 2013, primeiro ano desta Mesa Diretora, o valor foi reduzido para R$ 9,2 e, em 2014, para R$ 4,7 milhões.

— É inadmissível que ardis burocráticos pretendam fraudar essa determinação da Comissão Diretora do Senado Federal. Aqueles que tentarem responderão — declarou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)