Wellington propõe entendimento para superar crise política e evitar recessão
Da Redação | 02/10/2015, 13h25
Em discurso da tribuna, nesta sexta-feira (2), o senador Wellington Fagundes (PR-MT) conclamou todos os parlamentares a construírem saídas para a crise política e a avançarem na reforma tributária, de forma a evitar o agravamento dos problemas na economia.
— Essa crise política que vivemos tem que ser suplantada, porque a crise política acaba levando muito mais ao aprofundamento da recessão econômica — observou.
O parlamentar considera urgente a redução da burocracia e da carga de impostos. Defendeu ainda um novo pacto federativo, para que os municípios consigam executar programas fundamentais para a vida da população.
Wellington apontou a responsabilidade do Congresso Nacional, em especial do Senado, na construção de caminhos para a superação das dificuldades do país.
— Está na hora de criarmos a agenda dos políticos brasileiros, sem olhar a cor partidária. Sentarmos aqui, independente de partido, e definirmos o que realmente nós queremos para este país — afirmou.
Homenagens
No início do pronunciamento, o senador celebrou o Dia Internacional do Idoso e o Dia do Vereador, comemorados em 1º de outubro.
Como destacou, a homenagem aos idosos foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1991, como uma oportunidade para sensibilizar a sociedade sobre a importância das pessoas com mais de 60 anos.
— Temos que afastar definitivamente a ideia de que os idosos sejam uma categoria à parte. A sabedoria mostra que, se o mundo está pronto para os jovens, é porque antes existiram outros jovens, que hoje estão em outra fase da vida. É inevitável o curso da vida e fundamental estar consciente desse caminhar natural — disse o senador, ao classificar como inadmissível a violência contra idosos.
Ao lembrar o Dia do Vereador, Wellington destacou a relação direta desse político com a população.
— É ele quem acompanha o dia a dia, as angústias da comunidade. Na maioria das vezes, é ao vereador que o cidadão, a cidadã, o líder do bairro, a comunidade, em geral, recorre para a busca das soluções — observou o senador, ao defender melhor repartição da arrecadação, de forma a prestigiar o trabalho feito pelos municípios.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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