Página do Senado no Facebook alcança primeiro lugar do mundo entre órgãos de governo

Da Redação | 28/08/2015, 17h07

Em busca de cada vez mais transparência e interação com os cidadãos, o Senado vem ampliando a presença nas redes sociais. De janeiro a agosto, o total de seguidores no Facebook mais que dobrou, de 277 mil para 584 mil (até o dia 24 deste mês). Além disso, de acordo com o site Quintly, a página do Senado no Facebook chegou à posição de número um no mundo nesta semana, entre instituições de governo, em termos de engajamento.

O ranking, embora não seja exaustivo, leva em conta o total de fãs de páginas e a quantidade de pessoas interagindo com as publicações, o que é medido pelo número de compartilhamentos, curtidas e comentários. No levantamento do Quintly, que considera perfis de relevância global como o da Nasa e o da Casa Branca, há apenas quatro páginas brasileiras entre as 20 primeiras. Com o Senado, aparecem o Conselho Nacional de Justiça, a Prefeitura de Curitiba e o Ministério da Saúde.

A colocação muda constantemente porque depende da movimentação diária nas páginas. O resultado foi puxado pelo alcance conquistado nos últimos 30 dias e, especialmente, pela quebra de um recorde: no período em questão, uma publicação alcançou, sozinha, 19,7 milhões de pessoas.

— A formação da equipe ajudou muito. Trouxemos pessoas com experiência na área e conseguimos estruturar e dividir melhor o trabalho. O resultado disso apareceu nas estatísticas — diz Silvia Gomide, coordenadora do Núcleo de Mídias Sociais do Senado, ligado diretamente à Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Esta é a segunda vez que a página do Senado — que traz informações sobre projetos, debates, votações e atividades institucionais — atinge a posição de liderança entre as instituições de governo no mundo. O mesmo aconteceu em novembro de 2014, de acordo com avaliação feita pela própria equipe do Senado. Na época, 756 mil internautas estavam envolvidos com os posts.

— Embora o número de seguidores seja mais usado como referência, o engajamento é ainda mais importante porque ele mede a interação — avalia Silvia Gomide.

Segundo ela, outro dado relevante é o alcance. Embora a página no Facebook tenha 584 mil seguidores, a média diária de visualizações dos posts é bem maior: cerca de 2 milhões.

Mais lidos

Segundo Silvia Gomide, as postagens que geram maior interesse tratam de assuntos com interferência na vida das pessoas. Dessas, as mais lidas são as relacionadas ao tema educação.

Exemplo disso é o post que alcançou mais de 19 milhões de pessoas. Publicado em 19 de agosto, trata da aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS) 189/2012, na Comissão de Educação. A proposta, apresentada pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), amplia as punições para os pais que não comparecerem às reuniões nas escolas dos filhos. A mensagem foi compartilhada mais de 133 mil vezes, teve mais de 680 mil curtidas e gerou quase 140 mil comentários.

No dia 12 deste mês, a equipe de mídias sociais da Secretaria de Comunicação Social fez a primeira ação conjunta do Senado em parceria com outros órgãos de governo. O post “E agora, quem poderá me defender?” alcançou, aproximadamente, 3 milhões de pessoas. Mais de 79 mil interagiram com a publicação, sendo 49 mil curtindo, 27 mil compartilhando e 2,6 mil comentando.

O primeiro passo para a ação foi a produção de reportagem explicando aos cidadãos quais órgãos do governo devem ser procurados diante de vários tipos de violações de direitos civis. Em seguida, a equipe contactou profissionais que administram perfis nas redes sociais de outros órgãos de governo. Assessorias de senadores também foram convidadas.

Adaptar o conteúdo da atividade legislativa à linguagem usada nas redes sociais é uma tarefa que exige cautela e bom senso.

— A gente utiliza uma linguagem mais informal, mas sem cair no ridículo. Estamos sempre tentando achar o tom certo, o que costuma ser bem difícil. Mas pelos números, temos conseguido. É um sinal de que estamos no caminho certo — analisa Silvia Gomide.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)