Marcelo Crivella exalta Senado, mas diz que senadores podem enfrentar 'calvário' para servir ao povo

Da Redação | 05/05/2011, 18h02


Ao participar da sessão de comemoração dos 185 do Senado Federal, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) disse que no Brasil, a atividade de senador é ao mesmo tempo nobre e ingrata, sendo freqüentemente alvo de incompreensões por parte da imprensa e da sociedade em geral. Também criticou o instituto das medidas provisórias, que impediriam o Senado de exercer plenamente seu papel.

Depois de lembrar a história do Senado, não só no Brasil, mas em outros países, Crivella disse que muitos senadores que pagaram "um preço elevado" por servirem com honradez ao povo brasileiro.

- Passaram por um calvário constante. É impressionante o preço que se paga para se ter a honra de servir ao povo no Senado Federal. É um preço alto - afirmou Crivella, citando, como exemplo, o ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976) e o patriarca da Independência, José Bonifácio (1763-1838).

- É triste ver o vilipêndio constante do Senado e dos senadores. As iniciativas que aqui tomamos muitas vezes são completamente distorcidas nesse dilúvio de ódios e paixões que são as sociedades modernas - disse, classificando o Senado como um "Poder pacífico", aberto, "sem os instrumentos de outros Poderes da República".

Crivella elogiou o "espírito democrático", que permeia a instituição. Na Casa, lembrou, todas as pessoas têm livre acesso e direito de se manifestarem.

- Quero renovar toda minha fé no espírito do Senado Federal, na nossa vocação, no destino que temos, traçado pela liberdade que nos garante a Constituição brasileira e, sobretudo, pelo respeito ao Direito, pelo culto à liberdade, pela generosidade cristã de nossa alma e por esse instinto que temos de sermos todos brasileiros - afirmou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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