Uma nuvem escura na previsão do tempo do dia da posse

Da Redação | 30/12/2010, 18h20

Uma nuvenzinha escura com raios estampa a previsão do tempo registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para sábado (01), dia em que Dilma Rousseff assumirá o lugar de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da República. De acordo com o Inmet, Brasília estará nublada e deverá apresentar pancadas de chuva e trovoadas isoladas, com a temperatura variando entre 18 e 24 graus.

Com chuva fina, caberá à presidente eleita decidir se fará em carro aberto o cortejo que a levará da Catedral de Nossa Senhora Aparecida até o Congresso Nacional. Com chuva forte, a equipe encarregada do cerimonial da posse já tem todo um roteiro pronto, que começa com o fechamento das capotas do Rolls Royce e do Cadillac que transportarão, respectivamente, Dilma Rousseff e Michel Temer até o Parlamento.

Nessa mesma hipótese de chuva forte, as 20 mil pessoas aguardadas para assistir ao desfile não terão onde abrigar-se na Esplanada e perderão espetáculos como a salva de 21 tiros de canhão, que não poderão ser disparados porque, com a umidade, a pólvora não queima. Perderão também a cena em que Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer subiriam as rampas do Congresso e do Palácio do Planalto. Nesse caso, eles entrarão por portarias cobertas.

O cerimonial da posse preparou a seguinte alternativa para tempo chuvoso: entre 45 minutos e meia hora antes da cerimônia, chefes de Estado e de governo, missões estrangeiras, governadores, ministros, parlamentares, familiares dos eleitos e demais convidados começam a chegar ao Congresso. Os chefes de Estado e de governo serão recepcionados no Salão Nobre pelos presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara, Marco Maia.

Vindo em carros fechados da Catedral de Brasília até o Congresso, Dilma Rousseff e Michel Temer ficam sem escolta a partir do gramado do Congresso. Os carros seguem até a Chapelaria - um espaço coberto - e ali eles devem desembarcar às 14h25. Presidente e vice serão recebidos pela chefe do Cerimonial do Senado, Mônica Freitas e, em seguida, recepcionados por Sarney e Marco Maia.

Ao longo de um tapete vermelho, ladeado por duas fileiras de Dragões da Independência, está previsto que eles sobem as escadas de acesso ao Salão Verde e se dirigem ao plenário da Câmara dos Deputados, onde se dará a cerimônia de posse. Sarney abrirá a sessão solene anunciando seu objetivo: a posse da presidente e do vice-presidente do Brasil.

O cerimonial previu um prazo de 45 minutos para o discurso de Dilma Rousseff. Encerrada a cerimônia, enquanto as autoridades deixarem o Legislativo rumo ao Palácio do Planalto, Dilma e Temer, depois de uma rápida passagem pelo gabinete da presidência do Senado, seguirão pelo elevador privativo de volta à Chapelaria. Ali, atravessarão o Salão Branco até a Câmara dos Deputados.

Nesse momento, está previsto que Dilma Rousseff vai parar em frente à porta de saída da Câmara, onde ouvirá a banda do Batalhão da Guarda Presidencial executar o Hino Nacional. Ouvirá também uma salva de 21 tiros disparados de um canhão situado no gramado em frente ao Congresso. Tiros que não serão detonados se a chuva for muito forte porque, nesse caso, a pólvora não acenderá. Do Congresso, os eleitos seguirão para a cerimônia de transmissão da faixa presidencial no Palácio do Planalto.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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