Programa Inclusão, da TV Senado, concorre a nova premiação jornalística

Da Redação | 24/11/2006, 17h05

O programa Inclusão, da TV Senado, comemora sua sétima indicação a prêmios jornalísticos de temática social. Com seis premiações já conquistadas entre 2005 e 2006, a produção concorre com duas reportagens, neste fim de ano, na categoria "Responsabilidade Social" do 8º Prêmio Imprensa Embratel. Os vencedores da disputa serão conhecidos no próximo dia 6 de dezembro, em cerimônia a ser realizada no Canecão, no Rio de Janeiro.

As duas matérias classificadas, "Biblioteca T-Bone" e "Casa Paulo Freire", fizeram parte do programa Educação é um direito - parte 2, veiculado em julho passado, que homenageou o educador Paulo Freire e seu método de alfabetização. As iniciativas educacionais indicadas ao 8º Prêmio Embratel inspiraram reportagens da jornalista Solange Calmon, à frente ainda do roteiro, da direção e edição das matérias do programa Inclusão.

A matéria "Biblioteca T-Bone" conta a história de Luiz Amorim, um açougueiro de Brasília que tomou gosto pela leitura aos 16 anos, quando foi alfabetizado. A partir daí, ele decidiu começar a emprestar livros a clientes que vinham comprar carnes em seu estabelecimento, montando, depois, uma biblioteca aberta à comunidade, hoje com 60 mil títulos. O dono do açougue T-Bone realiza também, uma vez por mês, o sorteio de dois computadores e um evento cultural com shows musicais e lançamentos de livros, além de promover rodas de histórias infantis, aos sábados, para crianças carentes.

A matéria "Casa Paulo Freire" aborda a trajetória de um casal pobre de São Sebastião, cidade do entorno de Brasília, que transformou a varanda de sua casa em sala de aula. Apesar da precariedade do espaço e da falta de recursos materiais, o casal conseguiu o feito de alfabetizar, em cinco anos, cerca de 2 mil pessoas, entre jovens e adultos da comunidade. Hoje, já começa a explorar o universo da literatura entre seus alunos.

Ao comentar a indicação dos trabalhos ao 8º Prêmio Embratel, Solange Calmon aproveitou para destacar "a competência e a dedicação" dos cinegrafistas Wesley Araruna e Robson Chagas e creditou o mérito das produções aos educadores informais nelas retratados, exaltando o espírito de boa-vontade sempre presente em suas ações sociais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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