Magno Malta defende voto "sim" no referendo das armas

Da Redação | 19/10/2005, 00h00

Em nome da liderança do PL, o senador Magno Malta (ES) marcou posição pelo "sim" no referendo sobre a proibição da venda de armas e munições, a se realizar no domingo (23), e conclamou os brasileiros cristãos a também votarem a favor da proibição. O parlamentar entende que o desarmamento da população está longe de resolver os problemas da segurança pública, vista por ele como uma questão de Estado, mas acredita que pode ajudar, e muito, a combater crimes passionais ou por motivo fútil.

- O cidadão de bem não está preparado para enfrentar o bandido em momento nenhum. De que vale um 38 [calibre do revólver] debaixo do travesseiro se o sujeito entra em sua casa e lhe pega dormindo? - indagou.

O desarmamento deve contribuir, na sua opinião, para reduzir o número de agressões e mortes por armas de fogo em brigas entre vizinhos, no ambiente familiar, no trânsito e em estabelecimentos públicos, como boates. Por outro lado, Magno Malta se mostra convencido de que a aprovação da medida não vai ajudar a desarmar os bandidos, missão atribuída ao poder público.

- Essa arma que está na gaveta pode vitimar sua própria família ou ser tomada pelo bandido e usada para cometer crimes contra cidadãos de bem - advertiu.

Em aparte, o senador João Batista Motta (PMDB-ES) observou que, independente do resultado do referendo, o Estatuto do Desarmamento já impede o cidadão comum de andar armado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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