Quintanilha defende maior número de especialistas para cuidar da população de idosos no país
Da Redação | 19/11/2002, 00h00
O Brasil tem atualmente 15 milhões de idosos, mas conta apenas com 550 médicos geriatras e 350 gerontólogos sociais, técnicos multidisciplinares que cuidam das atividades do idoso junto à família e à sociedade. A informação é do senador Leomar Quintanilha (PFL-TO), que calcula haver apenas um geriatra para atender cada grupo de 30 mil idosos e um gerontólogo social para cuidar de mais de 50 mil idosos.
- Se não melhorarmos o atendimento especializado, a maioria dos idosos não conseguirá obter uma boa qualidade de vida, o que vai impedir o exercício pleno da cidadania - afirmou Quintanilha.
Presidente da Subcomissão Permanente do Idoso, vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o senador disse que houve um grande avanço na criação, instalação e funcionamento do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, mas observou que a luta está apenas começando e há necessidade de se ampliarem as ações em favor da valorização da chamada terceira idade, para que o Brasil possa acompanhar os avanços da ciência, que aumentaram consideravelmente as perspectivas de vida da população.
Algumas projeções indicam que, já na próxima década, a expectativa de vida do brasileiro alcançará os 80 anos, conforme informação do senador, contra a média atual de 68 anos para os homens e 72 anos para as mulheres. E essa seria uma notícia alvissareira, não fosse a acentuada falta de médicos geriatras e de gerontólogos sociais, completou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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