Álvaro Dias divulga sua defesa contra decisão que o expulsou do PSDB
Da Redação | 14/08/2001, 00h00
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) leu, em Plenário, a defesa que apresentou à Executiva do PSDB em resposta à notificação partidária que o expulsou dos quadros do partido, por ter assinado o pedido de instalação da CPI da Corrupção. "Pelo estatuto do partido, para fechar questão sobre um assunto, é preciso haver uma convocação das bancadas federais do PSDB e aprovação por maioria dos votos. Nada disso aconteceu", disse.
Álvaro Dias explicou, ainda, que a decisão de fechar questão proibindo que os parlamentares do partido assinassem o pedido de instalação da CPI foi tomada em reunião da Executiva do PSDB, no dia 12 de junho, depois que ele e Osmar Dias (sem partido-PR) já haviam firmado o documento. "É inadmissível imaginar que a Executiva, de maneira retroativa, possa exigir a retirada das assinaturas. Seria atingir nossa dignidade pessoal e parlamentar".
O senador pelo Paraná citou pesquisas do Ibope, feitas junto ao eleitorado paranaense, em que 70% dos entrevistados apoiaram a atitude dos dois senadores. "Fica, então, patente que o PSDB não está em sintonia com a população. Considero a atitude da Executiva como uma demonstração inusitada de prepotência partidária", afirmou.
Ele lembrou que uma das funções mais nobres do Legislativo é justamente a de fiscalizar os atos do Executivo. Se a CPI tinha como objetivo apurar a corrupção dentro do governo, nada mais justificado do que apoiar sua instalação, observou.
Álvaro Dias afirmou ter recebido inúmeras mensagens de solidariedade e fez questão de ler a de Lídia Covas, irmã de Mário Covas, um dos mais ilustres fundadores do PSDB, em que ela classifica de "antidemocrática a decisão do PSDB de expulsar dois senadores".
O senador afirmou que sua defesa é dirigida a todos os membros do PSDB, inclui as mensagens de apoio que recebeu e pede o arquivamento da decisão de expulsão. "No mínimo, precisam reconhecer meu direito à ampla defesa e opinar sobre o assunto somente depois de terem tomado conhecimento do contraditório", concluiu Álvaro Dias.
Álvaro Dias explicou, ainda, que a decisão de fechar questão proibindo que os parlamentares do partido assinassem o pedido de instalação da CPI foi tomada em reunião da Executiva do PSDB, no dia 12 de junho, depois que ele e Osmar Dias (sem partido-PR) já haviam firmado o documento. "É inadmissível imaginar que a Executiva, de maneira retroativa, possa exigir a retirada das assinaturas. Seria atingir nossa dignidade pessoal e parlamentar".
O senador pelo Paraná citou pesquisas do Ibope, feitas junto ao eleitorado paranaense, em que 70% dos entrevistados apoiaram a atitude dos dois senadores. "Fica, então, patente que o PSDB não está em sintonia com a população. Considero a atitude da Executiva como uma demonstração inusitada de prepotência partidária", afirmou.
Ele lembrou que uma das funções mais nobres do Legislativo é justamente a de fiscalizar os atos do Executivo. Se a CPI tinha como objetivo apurar a corrupção dentro do governo, nada mais justificado do que apoiar sua instalação, observou.
Álvaro Dias afirmou ter recebido inúmeras mensagens de solidariedade e fez questão de ler a de Lídia Covas, irmã de Mário Covas, um dos mais ilustres fundadores do PSDB, em que ela classifica de "antidemocrática a decisão do PSDB de expulsar dois senadores".
O senador afirmou que sua defesa é dirigida a todos os membros do PSDB, inclui as mensagens de apoio que recebeu e pede o arquivamento da decisão de expulsão. "No mínimo, precisam reconhecer meu direito à ampla defesa e opinar sobre o assunto somente depois de terem tomado conhecimento do contraditório", concluiu Álvaro Dias.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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