ACM DEFENDE FIM DA JUSTIÇA DO TRABALHO

Da Redação | 03/03/1999, 00h00

ACM DEFENDE FIM DA JUSTIÇA DO TRABALHO

O presidente do Senado,Antonio Carlos Magalhães, defendeu na manhã desta quarta-feira (dia 3) o fim "doTST (Tribunal Superior do Trabalho) e de toda a Justiça do Trabalho, que é anacrônica enão pode existir em um país que quer se desenvolver". O senador lembrou o fato deque "ela só existe no Brasil". Antonio Carlos lembrou ainda que há muito tempodefende a tese de acabar com os juízes classistas, "mas alguns conservadores noSenado, e alguns se dizem progressistas, não querem". Ele enfatizou que suaposição é antiga e acrescentou que se tornou "mais radical", defendendo aproposta de uma extinção completa da Justiça do Trabalho. O senador previu umaaprovação tranqüila dos nomes dos novos presidente e diretores do Banco Central, hojeà tarde, no plenário da Casa. Antonio Carlos Magalhães manifestou "uma expectativamuito grande pelo trabalho de Armínio Fraga", e disse esperar que o novo presidentedo BC "tenha êxito logo". Ressaltou, no entanto, entender que os resultadosmais efetivos não devem ser esperados para o curto prazo. "Mas isso vai ocorrer,tenho certeza, e vai melhorar a situação do Brasil", observou. Com relação aotrabalho do Senado, Antonio Carlos destacou que os parlamentares estarão concentrados, apartir de agora, em uma pauta que inclui algumas emendas constitucionais e projetos quevêm da Câmara, mas que "não têm nada de espetacular". De qualquer modo, elemanifestou confiança em que os senadores irão manter sua atividade "tanto quantopossível intensa". A respeito da possível saída do delegado Vicente Chelotti docargo de diretor do Departamento de Polícia Federal (DPF), em função de uma polêmicaem torno de grampos telefônicos, Antonio Carlos destacou que "o juiz dessa questãoé o presidente da República, como, aliás, o próprio Chelotti já disse".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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