Presidente do TST e procuradores do trabalho divergem sobre reforma trabalhista

10/05/2017, 14h41

A reforma trabalhista (PLC 38/2017) foi discutida nesta quarta-feira (10), em audiência pública conjunta das Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE). Convidado para o debate, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, defendeu pontos da proposta, como o fim do imposto sindical, a possibilidade de redução do intervalo do almoço para 30 minutos e a possibilidade de jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. Para Ives Gandra Filho, a iniciativa pode modernizar a legislação. Já o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, Ronaldo Fleury, explicou que, em outros países, a flexibilização das leis trabalhistas diminuiu os salários, reduziu o emprego formal e aumentou a contratação temporária. O senador Armando Monteiro (PTB-PE) defendeu a reforma e disse que as medidas aumentam as possibilidades de negociação entre patrão e empregado. O senador Paulo Paim (PT-RS) contestou. Para ele, os trabalhadores não terão condições de negociar com os empregadores em pé de igualdade. Acompanhe os detalhes da audiência pública na reportagem de George Cardim, da Rádio Senado.



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