Teto de gastos é insuficiente para frear dívida pública, alerta consultor

14/02/2017, 09h50

O impacto do Novo Regime Fiscal na redução do endividamento do setor público é um dos focos do estudo “Dívida pública brasileira: mensuração, composição, evolução e sustentabilidade”, de autoria do consultor do Senado Josué Pellegrini, doutor em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Em entrevista à Rádio Senado, Pellegrini alertou que o Novo Regime Fiscal, estabelecido pela Emenda Constitucional 95/2016 e que determina um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, não conseguirá sozinho impedir a elevação da dívida pública. Outras medidas serão necessárias, na avaliação do consultor, como o aumento da receita e a reforma da Previdência. A dívida pública fechou 2016 em R$ 3,112 trilhões, o equivalente a 69,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o estudo, o montante pode chegar a 85% do PIB em 2020 mesmo com a aplicação do teto dos gastos. Ouça a entrevista ao jornalista Adriano Faria.



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