Jovem Senador no Amapá consegue ótimos resultados com divulgação feita por estudantes

 

“A Gerência de Protagonismo Estudantil, grupo criado pela Secretaria de Educação do Amapá para facilitar a interlocução com os estudantes, teve um papel fundamental para o sucesso do Jovem Senador deste ano no estado”. A afirmação é da professora Erenice de Carvalho, coordenadora do programa no Amapá. Segundo ela, mais de 90% dos municípios enviaram redações para o concurso. Um número que fica ainda mais impressionante quando se levam em consideração as dificuldades de acesso a algumas regiões, afirma a professora. Ao todo 1184 textos foram produzidos pelos alunos, um crescimento de 249% em comparação ao ano de 2018.  Para ela, o contato direto entre os jovens favorece a comunicação e o engajamento dos estudantes.

O número de professores participantes desta edição teve o expressivo aumento de 394%, saltando de 72 profissionais em 2018 para 356 em 2019. Já a quantidade de alunos chegou a 5.652 neste ano, contra 3.187 no ano passado, um crescimento de 77%.

A coordenadora ressalta que, entre as estratégias para atrair um número maior de participantes para o Jovem Senador, a divulgação em aulas de reforço para o Enem oferecidas pelo governo do estado teve boa aceitação pelos alunos. Tudo com a atuação intensa do grupo Protagonismo Estudantil em conversas diretas com os estudantes dos cursos preparatórios. A coordenadora afirma ainda que outros concursos de redação também serviram de plataforma para impulsionar o programa. Nesse caso a divulgação era feita em conjunto.

Ingrid Pastana, jovem senadora de 2016 pelo Amapá, também faz parte do grupo. Ela conta que os integrantes chegaram a viajar 12 horas de barco até Bailique, um dos municípios com acesso mais difícil no estado. O grupo chegou a fazer cópias do material de divulgação para ampliar o alcance do Jovem Senador nas comunidades e esclarecer dúvidas dos estudantes sobre a participação no concurso. A jovem senadora destaca que o trabalho de corpo a corpo foi fundamental para que o Amapá alcançasse números tão expressivos no projeto. Ela conta que o trabalho de divulgação foi feito até mesmo no período de férias escolares com campanhas intensas entre os meses de junho e agosto.

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