O DataSenado em parceria com a Agência Senado realizou, dos dias 1º a 15 de dezembro, enquete sobre o Projeto de Lei da Câmara nº 93 de 2010, que dispõe sobre a substituição de alimentos não saudáveis nas escolas de educação infantil e do ensino fundamental, público e privado.
O internauta foi convidado a se posicionar sobre a seguinte pergunta: “Você é a favor ou contra o PLC 93/2010, que proíbe a venda de alimentos considerados não saudáveis, como alimentos gordurosos e refrigerantes, nas escolas públicas e privadas de ensino infantil e fundamental”? Na ocasião, 78% manifestaram-se a favor da proposta, enquanto 22% de internautas foram contra.
De acordo com a justificativa do projeto, faz parte da missão educacional das escolas estimular o consumo de alimentos adequados ao bom desenvolvimento físico e psíquico de seus alunos. Para o autor, sabe-se que hábitos como o consumo de frituras, refrigerantes, guloseimas e outros produtos calóricos não nutritivos podem provocar diversos malefícios à saúde de crianças e adolescentes, segmento da população em que a obesidade tem se mostrado uma realidade cada vez mais alarmante.
Segundo a relatora do projeto na CCJ, senadora Ângela Portela (PT-RR), a proposição encontra respaldo na crescente conscientização social quanto a hábitos alimentares que vão determinar a qualidade de vida das pessoas. Dessa forma, leis em benefício da saúde e do bom desenvolvimento infanto-juvenil contribuem para a promoção do bem de todos.
No espaço Comente o Projeto, o cidadão Sávio Luan Portela de Souza, de Parnaíba/PI, reforça: “sabemos que uma alimentação de qualidade, ainda na idade jovem, gera hábitos saudáveis que evitam várias doenças ao longo da vida, e isso repercute em toda a máquina pública, gerando menos internações, e com isso, menos atestados médicos, e assim por diante”. Já para Thiago Gabriel da Silva Xavier, de Brasília/DF, “as pessoas devem ter o direito de escolha de se alimentar com o que lhe convêm. O correto, portanto, seria mostrar o que é adequado para a saúde do indivíduo e não simplesmente proibi-lo”.
Número de votos: 654
Os resultados da enquete representam a opinião das pessoas que votaram, não sendo possível extrapolá-los para toda a população brasileira.