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Por Érica Polo, Valor — São Paulo


O arcabouço fiscal, aprovado ontem, ainda tem um mecanismo que não serve ao objetivo, avaliou hoje a FecomercioSP. Para a instituição, a ferramenta “frouxa” permite que o governo federal seja ainda muito “gastão”, ao passo que por outro lado a Fazenda ainda patina para ajustar a arrecadação. Ademais, é possível que afete a trajetória de baixa dos juros.

“O governo é um demandante gigantesco, que quando gasta mais equivale a um milhão de famílias. Isso vai pressionar a inflação e o resultado é que poderá brecar a queda da taxa de juros, tornando os recursos mais caros para os empresários”, avaliou André Sacconato, assessor econômico da FecomercioSP.

Ao reiterar que, na avaliação da entidade, o mecanismo não leva ao objetivo, Sacconato lembrou que a Instituição Fiscal Independente (IFI) projetou que o déficit governamental não será zero em 2024. “As projeções deles estão próximas a 1% de déficit”, disse.

Contudo, o economista diz que aprovar o arcabouço “é melhor do que nada”. “O ministro [Fernando] Haddad fez um trabalho competente em tentar convencer um grupo político que não tem exatamente um histórico de se preocupar com a parte fiscal. Não é um trabalho pequeno. Ele sofreu muito desgaste político e, nesse sentido, trabalhou muito”.

Na visão da entidade, o teto de gastos era “muito radical”, mas poderia ter sido reformado.

Teto de gastos era “muito radical”, mas poderia ter sido reformado, diz FecomercioSP — Foto: José Cruz/Agência Brasil
Teto de gastos era “muito radical”, mas poderia ter sido reformado, diz FecomercioSP — Foto: José Cruz/Agência Brasil
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