Eleições 2022
Group CopyGroup 5 CopyGroup 13 CopyGroup 5 Copy 2Group 6 Copy
PUBLICIDADE

Por Fábio Zanini, Folhapress — São Paulo


Economistas, empresários e administradores assinaram um manifesto em defesa da reeleição do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB). O texto diz que não pode haver retrocesso em conquistas como a responsabilidade fiscal e avanços na área social.

"Não podemos perder todas as conquistas das últimas décadas. Há muito por fazer. É preciso avançar e melhorar sempre. O caminho seguro para isso é a vitória do governador Rodrigo Garcia nas eleições de outubro", diz o manifesto.

Subscrevem o texto nomes como Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central, Elena Landau, economista e advogada, José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV, entre outros.

O organizador do manifesto é o secretário estadual da Fazenda, Felipe Salto. "Seria péssimo para São Paulo se todo o trabalho de saneamento das contas, com caixa elevado, dívida mais baixa da história e investimentos elevados fosse por água abaixo", afirma.

O documento critica a polarização na eleição nacional e diz que esse quadro não pode se reproduzir no estado de São Paulo.

"No plano federal, observa-se uma polarização entre grupos que já ofereceram fartas evidências de incapacidade para enfrentar os enormes desafios no campo econômico e social, muitos gerados durante o período em que governaram o país", diz o manifesto.

A referência indireta é às candidaturas de Fernando Haddad (PT), apadrinhado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Tarcísio de Freitas (Republicanos), pupilo de Jair Bolsonaro (PL).

"Não podemos permitir que tal situação se reproduza no estado de São Paulo, que responde por quase um terço da produção nacional, cerca de R$ 2,8 trilhões. Nele residem aproximadamente 45 milhões de habitantes, mais de 20% da população total", prossegue o documento.

Leia abaixo o manifesto na íntegra

MANIFESTO PELO FUTURO DO ESTADO DE SÃO PAULO

As eleições serão decisivas para o destino do país. Escolheremos parlamentares e os nomes para os principais cargos executivos, notadamente presidente da República e governador.

No plano federal, observa-se uma polarização entre grupos que já ofereceram fartas evidências de incapacidade para enfrentar os enormes desafios no campo econômico e social, muitos gerados durante o período em que governaram o país.

Não podemos permitir que tal situação se reproduza no estado de São Paulo, que responde por quase um terço da produção nacional, cerca de R$ 2,8 trilhões. Nele residem aproximadamente 45 milhões de habitantes, mais de 20% da população total.

As receitas do Governo de São Paulo chegaram a R$ 216 bilhões em 2021, um dos maiores orçamentos do país. Nos últimos 20 anos, não houve um único exercício com déficit público. A responsabilidade fiscal garantiu que as atribuições conferidas pela Constituição Federal ao Governo de São Paulo fossem cumpridas da melhor forma possível.

Assim, chegou-se a resultados como a menor taxa de homicídios entre os Estados, além das primeiras posições no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e em indicadores da área da saúde, como o Ranking de Eficiência dos Estados, produzido pela Folha de São Paulo. O mesmo ocorre no tema da competitividade, de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado anualmente pelo Centro de Liderança Pública, em parceria com a The Economist Intelligence Unit.

É o caminho adotado por São Paulo desde a lendária gestão do governador Mário Covas, iniciada em 1995. Na ocasião, foi preciso uma verdadeira revolução para sanear um estado quebrado.

Não podemos correr o risco de que situações como essa voltem a ocorrer novamente em nosso Estado.

Não podemos ceder ao canto das sereias daqueles que querem reproduzir, em São Paulo, práticas que tanto mal fizeram quando aplicadas no plano nacional.

Não podemos perder todas as conquistas das últimas décadas. Há muito por fazer. É preciso avançar e melhorar sempre.

O caminho seguro para isso é a vitória do governador Rodrigo Garcia nas eleições de outubro.

Essa é a posição de economistas, administradores, empresários, enfim, profissionais das mais variadas áreas que seguem abaixo assinados.

  1. Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central
  2. Ana Carla Abrão Costa, ex-secretária da Fazenda de Goiás
  3. Andrea Sandro Calabi, ex-secretário da Fazenda de São Paulo
  4. Carlos Antônio Luque, professor de Economia da USP
  5. Clóvis Panzarini, ex-coordenador da Administração Tributária de São Paulo
  6. Elena Landau, economista e advogada
  7. Felipe Salto, secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo
  8. Francisco Vidal Luna, ex-secretário de Planejamento de São Paulo
  9. Geraldo Biasoto, professor de Economia da Unicamp
  10. José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda
  11. Josué Alfredo Pellegrini, ex-diretor da Instituição Fiscal Independente
  12. Maria Helena Zockun, professora de Economia da USP
  13. Mauro Ricardo Costa, ex-secretário da Fazenda de São Paulo
  14. Roberto Giannetti da Fonseca, economista
  15. Roberto Macedo, professor de Economia da USP
  16. Yoshiaki Nakano, diretor da Escola de Economia de São Paulo da FGV
  17. Martus Tavares, ex-ministro do Planejamento

Mais recente Próxima Após disputa entre aliados, Cláudio Castro diz que escolha de novo vice foi unânime entre partidos

Agora o Valor Econômico está no WhatsApp!

Siga nosso canal e receba as notícias mais importantes do dia!

Mais do Valor Econômico

Os projetos possuem capacidade instalada agregada de até 115,4 megawatt-pico (MWp) e até então eram detidos pela Raízen Energia

Raízen vende 31 projetos de usinas de geração solar a empresa controlada pelo Pátria Investimentos

Foram formalizadas apenas as homologações das terras Cacique Fontoura, no Mato Grosso, e Aldeia Velha, na Bahia

Governo Lula anuncia demarcação de duas terras originárias em vez de seis e frustra indígenas

Novo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa diz que MP-SP não terá 'mudança de rumo ideológico'

Ministro Silveira admite que ideia ainda é "algo incipiente”, mas que pode ser importante para promover a integração energética dos países da América do Sul, o que é defendido pelo presidente Lula (PT)

Governo considera rota de gasoduto pelo Paraguai para receber gás da Argentina

O país foi o único a votar contra a resolução, que teve o apoio de outros 12 países, com duas abstenções

No Conselho de Segurança, EUA vetam adesão plena da Palestina às Nações Unidas

Segundo a bolsa, as mudanças têm o fim de simplificar e aprimorar a atual tabela de tarifação entre diferentes perfis de clientes, bem como garantir maior eficiência aos mercados

B3 vai alterar tarifas para negociação de renda variável

Diretor abordou cenários citados pelo presidente do BC na véspera, e fez uma ligação com um dos pontos elencados pela ata da decisão de março do Copom

Em encontros privados, Guillen reforça chance de corte menor da Selic em maio, dizem fontes

Empresas também esperam atuar em conjunto em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação

Petrobras e BP assinam acordo para desenvolver projetos na área de combustível sustentável