O fluxo das contas do governo federal já estaria em terreno positivo se não tivessem sido implantadas uma série de medidas extraordinárias nos últimos dois anos. É o que mostram cálculos sobre o resultado primário recorrente realizados pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão de monitoramento da política fiscal ligado ao Senado. A diferença entre o resultado primário convencional e o resultado primário recorrente é que este último exclui justamente o impacto fiscal de medidas extraordinárias, como receitas consideradas não recorrentes e postergação de despesas.
Resultado primário estaria no azul sem gastos extras, diz IFI
Instituição calculou fechamento das contas públicas sem o impacto fiscal de medidas extraordinárias, como receitas consideradas não recorrentes e postergação de despesas
Por Estevão Taiar — De Brasília