Congresso deu aval para despesas de R$ 213 bilhões fora do teto de gastos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Bolsonaro articulou pelo menos cinco emendas para gastar acima do estabelecido pela norma do teto de gastos

MARCELLO CASAL JR / AGÊNCIA BRASIL

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Os parlamentares deram ao governo de Jair Bolsonaro (PL) o aval para que R$ 213 bilhões fossem executados fora do Orçamento, o que configura o estouro do teto de gastos defendido por parte do governo.

Dados da Instituição Fiscal Independente (IFI) mostram que, desde 2019, Bolsonaro articulou pelo menos cinco emendas constitucionais para viabilizar os gastos acima do teto.

Recentemente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu durante evento realizado pela XP Investimentos que o governo desrespeitou o teto, mas que isso foi feito para ajudar os “mais frágeis” com o pagamento dos auxílios durante a pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Os gastos de R$ 41,2 bilhões em ano eleitoral foram possíveis com a aprovação da chamada PEC dos Auxílios em julho, que viabilizou o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, o reajuste do vale-gás, auxílio para taxistas e o pagamento de um voucher de R$ 1 mil para os caminhoneiros autônomos. Todas essas medidas são válidas até dezembro.

Com informações do Metropoles

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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