A ideia de elevar o Auxílio Brasil a R$ 400 mensais com parte do valor contabilizada fora do teto de gastos reflete interesses eleitorais e, na prática, viola o próprio teto. Iniciativa nesse sentido para o programa que deve suceder o Bolsa Família pode piorar ainda mais a percepção de risco do mercado, com pressão maior em juros e câmbio e ameaçando o crescimento da economia. Essa é a avaliação de especialistas em contas públicas ouvidos pelo Valor.
Solução é eleitoral e ameaça crescimento, dizem economistas
Violação fiscal piora câmbio, inflação e juros e atinge a própria população, apontam analistas
Por Marta Watanabe e Anaïs Fernandes — De São Paulo