Apesar da possibilidade de ruptura do regime fiscal pelo governo federal e seu impacto no aumento da dívida pública, com caminho mais duro e longo para o reequilíbrio das contas públicas, analistas acreditam que não há risco concreto de insolvência no curto e médio prazo. Há muita distância ainda, indicam, para que o país chegue a situação semelhante à da Argentina, com a dívida sendo ajustada por hiperinflação. O momento, apontam, é de incerteza em relação ao rombo no teto de gastos ou seu tamanho sobre o orçamento de 2022 e eventual desenho de novo regime fiscal a partir de 2023.
Ruptura fiscal aumenta incertezas e endividamento, mas insolvência está fora do radar, dizem analistas
Por Marta Watanabe, Valor — São Paulo