Sem um norte que não seja a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, o governo age como aprendiz de feiticeiro em um Congresso dominado pelo Centrão. Dois projetos que se tornaram essenciais para esse objetivo - a reforma do imposto de renda e o calote dos precatórios - racharam o Congresso, empresários, tributaristas etc. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que tem pressa na aprovação, intuiu que um consenso na matéria é quase impossível. O governo jogou a toalha na sessão de quarta e aceitou adiar a discussão do IR para data não determinada. Na questão da PEC dos precatórios, há chances de derrota.
Governo enfia os pés pelas mãos com IR e precatórios
O padrão da atuação legislativa diante de um governo que não dirige é previsível: os projetos saem irreconhecíveis