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Maia: Governo tem condições de pagar auxílio de R$ 600 antes de 16 de abril

17.mar.2020 - Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em coletiva sobre o coronavírus - Michel Jesus/Câmara dos Deputados
17.mar.2020 - Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em coletiva sobre o coronavírus Imagem: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo

31/03/2020 17h41Atualizada em 31/03/2020 17h56

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou hoje o prazo estipulado pelo governo federal para que o auxílio emergencial de R$ 600, aprovado ontem no Senado, comece a ser pago aos trabalhadores informais, incluindo autônomos e em contrato intermitente.

"Se é um apoio emergencial, 16 de abril não me parece tão emergencial", disse Maia em coletiva de imprensa. "Acho que o governo tem toda condição, em um trabalho de mutirão, que se consiga organizar o pagamento antes de 16 de abril. Não me parece que aguardar até lá é a melhor solução", completou.

O deputado ainda disse esperar que o momento mais difícil para o Brasil sejam os meses de abril, maio e junho, e que a partir daí a economia poderá "começar a voltar" ao normal. "Não acho que uma matéria como essa dos R$ 600, que todos sabem que é urgente, possa esperar", reforçou.

Apelidado de "coronavoucher", o auxílio emergencial tem como objetivo proteger os mais vulneráveis dos efeitos da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Depois da sanção de Jair Bolsonaro (sem partido), que ainda não aconteceu, será preciso a edição de um decreto para regulamentar o pagamento do benefício e de uma MP (Medida Provisória) para liberar os recursos.

A expectativa é que sejam feitos 30 milhões de pagamentos mensais, com custo de até R$ 60 bilhões, segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado.

Inicialmente, o governo federal havia proposto um auxílio de R$ 200. Maia, porém, disse que votariam o valor de R$ 500, afirmando que R$ 200 seriam insuficientes. Ao longo da sessão, Bolsonaro disse ao Congresso que aceitava subir o benefício para R$ 600.

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