Embora os riscos fiscais tenham diminuído após declarações do presidente Jair Bolsonaro indicarem que o auxílio emergencial não seria estendido, a discussão sobre a sustentabilidade das contas públicas deve voltar com mais força entre fevereiro e março, com o debate do Orçamento de 2021 e desafios ainda maiores para o atual regime fiscal. É o que aponta o economista-chefe para Brasil do Barclays, Roberto Secemski, para quem os mercados apenas deixaram de precificar um excesso de pessimismo com a apreciação recente dos ativos brasileiros.
‘Os riscos permanecem dormentes’, diz Barclays
Para Secemski, houve uma ‘desprecificação’ de parte do pessimismo
Por Victor Rezende e Arícia Martins — De São Paulo