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Óleo avança no Nordeste na semana em que a reforma enfim foi aprovada

Óleo atinge a Praia do Forte, no litoral da Bahia

VAZAMENTO DE ÓLEO — o petróleo derramado se espalha por mais praias do Nordeste, se aproximando do Sudeste. As manchas já chegaram a Ilhéus, no Sul da Bahia. A reação do governo é questionada. O GLOBO revelou que o plano de contingência do próprio Ministério do Meio Ambiente deveria ser acionado em 2 de setembro, para casos como esses. Só em 11 de outubro o plano foi colocado em prática. Os voluntários que fizeram a limpeza enquanto o governo estava inerte apresentaram problemas de saúde. O governo ainda não identificou o responsável pelo vazamento do óleo.   

PREVIDÊNCIA — o Senado aprovou em segundo turno a primeira reforma que estabelece a idade mínima para a aposentadoria no Brasil, de 65 anos para homens e de 62 para mulheres. O texto é a maior mudança no sistema previdenciário até aqui e terá impacto fiscal de R$ 630 bilhões, de acordo com o Instituto Fiscal Independente do Senado. O déficit continuará a existir, mas crescerá mais devagar. O Congresso se engaja agora na aprovação da PEC paralela com a reforma na Previdência de estados e municípios. O texto começou a ser analisado pelo Senado. Projetos de reforma tributária, que tiveram origem no parlamento, também estão na pauta. A equipe econômica tem apresentado ideias para debate, como um novo pacto federativo e a reforma administrativa, mas ainda não lançou os projetos.   

RECORDE NA BOLSA — o Ibovespa bateu recorde na semana de aprovação da reforma da Previdência. O principal indicador da bolsa fechou cotado a 107,5 mil pontos. O dólar, que chegou a R$ 4,18 semana passada, está agora em R$ 4.

FAMÍLIA BOLSONARO — o presidente visitou o Japão e seguiu para a China. Jair Bolsonaro costumava criticar os chineses durante a campanha e no início do mandato, dizia que eles estavam comprando o Brasil. Dessa vez, o presidente anunciou a fim da exigência de visto para chineses e disse que a China é um país capitalista. Enquanto o pai viajava, o filho Eduardo conseguiu tomar a liderança do governo na Câmara, que estava com outro colega de PSL, o Delegado Waldir. A guerra rachou o PSL. No cargo, Eduardo afastou 12 vice-líderes do partido na casa. Ele também anunciou que desistiu de sua indicação para a embaixada nos EUA.

QUEIROZ — o ex-assessor de Flavio Bolsonaro ainda articulava a ocupação de cargos no Congresso em junho, quando já se investigavam as práticas dele quando atuava na Assembleia do Rio. Fabrício Queiroz é investigado pelo MP por recolher parte dos salários de servidores que passaram pelo gabinete do então deputado estadual Flavio Bolsonaro. Na conversa, Queiroz explica que são mais de 500 cargos de indicação na Câmara e no Senado, sem vínculos com a família Bolsonaro. Ele ainda pede “20 continho para a gente”.   Questionado, o presidente da República disse que o “Queiroz cuida da vida dele e eu, da minha”.

PRISÃO APÓS 2ª INSTÂNCIA — a ministra Rosa Weber votou contra a execução da pena após a condenação em segunda instância, o que deve inverter a posição do STF sobre o tema. A corte voltou a analisar a questão em julgamento que foi suspenso quando o placar estava 4 a 3 para a manutenção desse entendimento. É esperado que a maioria vote pela execução da pena apenas após a última instância, o que tornaria o país um dos únicos do mundo a adotar tal regra.

CHILE — o número de mortos nas manifestações se aproxima de 20, com quase 2 mil pessoas presas. O governo de Sebastian Piñera manteve o estado de emergência e anunciou uma agenda com pautas sociais. Ele cancelou o reajuste do metrô, o estopim da revolta que começou semana passada. As Forças Armadas patrulham as ruas e foram autorizadas a convocar reservistas. Piñera chegou a dizer que estava “em guerra contra um inimigo poderoso”, após relacionar as manifestações à influência venezuelana na região. O general responsável pelo patrulhamento da capital disse depois que “não estava em guerra com ninguém”. Piñera pediu perdão por suas declarações.

ARGENTINA — os argentinos vão às urnas no domingo votar para presidente. É esperado que a disputa termine já, com a vitória do peronista Alberto Fernandez, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice. Mauricio Macri, que tenta a reeleição, tem aparecido muito atrás nas pesquisas. 

BOLÍVIA — o tribunal eleitoral anunciou que Evo Morales foi reeleito presidente em primeiro turno para o quarto mandato. Mas as denúncias de fraude provocaram manifestações no país. Com o pleito contestado, a OEA fará uma auditoria eleitoral.

 


 

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