O desafio fiscal do novo governo fica evidente no tamanho do rombo do resultado primário recorrente, aquele que desconsidera receitas e despesas atípicas. Por esse critério, o déficit acumulado nos 12 meses até novembro de 2018 pelo setor público consolidado ficou em 2,85% do PIB, na estimativa do economista Gabriel Leal de Barros, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI). O número oficial (incluindo arrecadação e gastos extraordinários) ficou em 1,5% do PIB no período.
Sem receitas extraordinárias, déficit primário beira 3% do PIB
Por Sergio Lamucci, De São Paulo — Valor