O futuro Ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a venda de parte das reservas cambiais, em momentos de turbulência econômica e alta da cotação do dólar, e a utilização dos recursos arrecadados para reduzir a dívida pública bruta, e, dessa forma, diminuir o custo de carregamento da dívida do governo brasileiro. A ideia foi, em geral, bem recebida, mas também recebeu críticas, devido à interpretação de que ela indicaria a imposição de limites para a taxa de câmbio nominal e possível mudança do regime de câmbio flutuante para um de câmbio administrado ou até banda cambial.
É recomendável a redução do volume de reservas cambiais?
Por Ailton Braga — Valor