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Estado de Minas EM DIA COM A POLÍTICA

O almoço de Bolsonaro com o comando das Forças Armadas fora da agenda

O presidente da República busca estreitamento de relações com os oficiais


postado em 26/05/2020 04:00 / atualizado em 05/06/2020 10:50

O comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, também estava no almoço com Bolsonaro(foto: ED ALVES/CB/D.A. PRESS)
O comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, também estava no almoço com Bolsonaro (foto: ED ALVES/CB/D.A. PRESS)


O cardápio não foi informado, mas o recado mostra que o apetite presidencial deixa claro se tratar de uma eventual iniciativa pouco democrática. A notícia não esconde: “O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou ontem de almoço com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e com os comandantes das Forças Armadas. O encontro, que não estava previsto na agenda oficial, aconteceu na sede do Ministério da Defesa.

As três Forças Armadas foram representados por seus respectivos comandantes: o da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior; o comandante do Exército, general de exército Edson Leal Pujol; e ainda o comandante da Força Aérea, tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermúdez.

Sem navegar ou marchar, melhor voar rapidinho para outros assuntos. Que tal fazer um minuto de silêncio? Ihh! Mexe com isso não. Nota distribuída pela assessoria de imprensa da Polícia Militar (PM) de São Paulo, domingo agora, nega fake news compartilhada pelo presidente Jair Bolsonaro e também por seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

O fato é que, em nota oficial, da própria PM, fez questão de registrar: “A Polícia Militar homenageou, na tarde deste domingo (24), o soldado Lucas Alexandre Leite, de 25 anos, que faleceu em serviço na noite de ontem (sábado), na Zona Leste da cidade de São Paulo”.

A nota da Polícia Militar ressalta ainda que “durante o sepultamento, realizado no Mausoléu da PM, policiais militares do 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), ao qual pertencia a vítima, o honraram com continência individual e toque de silêncio”.

A PM ainda veiculou vídeo – como é praxe – onde PMs prestam continência e ligam sirenes logo depois de uma voz do comando avisar sobre a homenagem ao colega de corporação, o “soldado Alexandre, tombado no cumprimento do dever”.

Por fim, o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) provocou com o seu grand finale: “No dia em que vocês tiverem compromisso com a verdade, eu falo com vocês de novo”, e se recusou a responder a outras perguntas.

Fica melhor assim, já basta por hoje.

Exemplo de MG

Diante do cenário de pandemia, a troca de experiências e o acesso a ações bem-sucedidas nos estados foi tema de uma reunião feita por videoconferência, ontem, entre os presidentes de Assembleias Legislativas de todo o país. O presidente do Legislativo de Minas, deputado Agostinho Patrus (PV), destacou a pronta atuação da Casa desde a chegada da pandemia no estado. Citou, entre outras, a plataforma desenvolvida pelos servidores da ALMG, que permite a realização de votações pelos deputados mineiros de forma remota e segura, um exemplo acompanhado atentamente por diversos chefes estaduais do Legislativo.

País afora!

Entre os participantes da reunião remota estavam o presidente do Colegiado de Presidentes das Assembleias Legislativas do Brasil e da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado Lissauer Vieira, a presidente da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), deputada Ivana Bastos, além dos presidentes das Assembleias Legislativas da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

The price

Bolsonaro’s populism is leading Brazil to disaster. If life were a morality tale, The COVID–19 antics would turn Brazilians against the populist president. O populismo de Bolsonaro está levando o Brasil ao desastre. Se a vida fosse um conto de moralidade, o COVID-19 colocaria os brasileiros contra o presidente populista. Para deixar claro, trata-se de publicação da versão digital do Financial Times de ontem. E ela traz uma coluna do jornalista Gideon Rachman, um dos mais importantes do Reino Unido.  Rachman acrescenta: “O Brasil já está pagando um preço alto pelas palhaçadas de seu presidente – e as coisas estão piorando rapidamente por lá”.


Medição diária

“Esse vírus já deu mostras, mundo afora e aqui no Brasil, que não negocia com ninguém. Ele não é camarada. Não é bonzinho com ninguém. Tem que medir diariamente. O que a gente faz hoje, dia 25 de maio, o comportamento de hoje, vai se refletir daqui a duas semanas.” Para o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, as trocas de chefias na pasta e o próprio ritmo de contágio da COVID-19 fizeram que aumentassem rapidamente os casos nas últimas semanas. Foi em entrevista a uma TV lá do Mato Grosso do Sul.


“Perplexo”

O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), atacou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por ter repassado para o então ministro da Justiça Sérgio Moro notícia falsa envolvendo políticos da Bahia. “Queremos que sejam apurados os fatos, porque me causa estranheza e até perplexidade saber que o presidente da República mantém o hábito, com o defeito de, ao contrário de cuidar das ações do governo, compartilhar fake news, mentiras, em suas redes sociais”. Bastaria, mas ele acrescentou: “Enquanto tiver meu mandato, terei altivez para combater um presidente da República sem as mínimas virtudes para continuar no poder e deveria respeitar o cargo que ocupa”.

PINGA FOGO

  • Meio metro a mais. É o que determina que estabelecimentos autorizados a funcionar com atendimento ao público durante a pandemia de COVID-19 garantam distância mínima de 1,5 metro entre pessoas nas filas. É o que determina o projeto do senador Zeca Dirceu (PT-PR) (foto).
  • Ele próprio explica: a medida valerá, por exemplo, para lotéricas, correios, bancos, farmácias, padarias, restaurantes, bares, feiras, mercados, aeroportos, terminal rodoviário, paradas e estações de transporte público. Faltou alguma coisa?
  • A IFI – Instituição Fiscal Independente – foi criada em 2016 com o objetivo de ampliar transparência nas contas públicas. Suas quatro funções, fixadas em lei, são: “Divulgar estimativas de parâmetros e variáveis relevantes para a construção de cenários fiscais e orçamentários”.
  • E tem mais: analisar a aderência do desempenho de indicadores fiscais e orçamentários às metas definidas na legislação pertinente; III – mensurar o impacto de eventos fiscais relevantes, em especial os decorrentes de decisões dos poderes da República e por aí vai.
  • Tem mais, mas basta. Com a devida independência que vem da IFI, o jeito é encerrar por hoje. A semana está apenas começando. E promete muitas polêmicas no meio do caminho.
  • Um bom dia a todos! Se der… 
 

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