Com a queda dos juros, a Instituição Fiscal Independente (IFI) refez seus cálculos e concluiu que, agora, é necessário um superávit primário menor, de 1,1% do PIB, para estabilizar a dívida pública - em maio, esse índice era de 1,7% do PIB. A IFI alerta que ainda será necessário um grande esforço fiscal, pois o déficit previsto para este ano é de 1,4% do PIB. Para o órgão, o setor público só terá superávit primário a partir de 2025. Por isso, prevê que a dívida pública bruta crescerá nos próximos anos até atingir 85,5% do PIB. É a partir daí que seria necessário o superávit de 1,1% do PIB para estabilizar a relação dívida/PIB.
Juro em queda exige superávit menor
Com a queda dos juros, a Instituição Fiscal Independente (IFI) refez seus cálculos e concluiu que, agora, é necessário um superávit primário menor, de 1,1% do PIB
Por Ribamar Oliveira — De Brasília