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na CBN

País saiu da recessão em 2017, deve crescer em 2018, mas 2019 ainda gera incertezas

Os dados da economia mostram, consistentemente, que o país saiu da recessão. Nesta segunda-feira o BC divulgou que a atividade cresceu 0,49% em novembro, com alta de 1% na acumulado do ano. Economistas acreditam que 2018 também será um ano de crescimento. Mas as dúvidas sobre 2019 permanecem.

Na comparação com novembro de 2016, o IBC-Br cresceu 2,8%. É um ritmo forte. O indicador do BC, no entanto, não é uma réplica do PIB divulgado pelo IBGE. O índice é um composto de outros dados sobre a atividade. No mês, os serviços avançaram 1%, o comércio cresceu 0,7% e a produção industrial subiu 0,2%. Já a pesquisa do IBGE é mais ampla, revela a cada três meses a soma dos bens e riquezas produzidos no país. O resultado oficial da economia em 2017 será revelado em 1º de março.

A estimativa, tanto para o PIB quanto para o IBC-Br, é que o país cresça 1% em 2017. É pouco perto do que o Brasil perdeu. A economia encolheu 3,5% em 2015 e outros 3,5% em 2016.

Para este ano, os economistas projetam que o país crescerá mais. A mediana das estimativas para 2018 é de alta de 2,7%. Essas projeções, no entanto, variam bastante no decorrer do ano.

As dúvidas sobre 2019 são maiores. Há a incerteza eleitoral, mas não só. O nó fiscal do ano que vem é ainda mais complicado. O Planejamento enfrenta dificuldades para cumprir com a regra de ouro das contas públicas. O país está distante de uma solução permanente para o desequilíbrio fiscal. A Instituição Fiscal Independente do Congresso, por exemplo, revela que o déficit pode até ser estabilizado, mas a dívida pública continuará a crescer. Tanto a política como a economia carregam incertezas.  


 

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