Em janeiro de 2015, a então secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, levou ao governador do Estado na época, Marconi Perillo, o resultado de sua primeira análise das contas estaduais. "Cheguei no primeiro de janeiro e no dia 15 disse a ele que não tínhamos recursos para pagar a folha. Como assim, se o Estado está cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal?", conta Ana Carla, sobre a reação de Perillo. De fato, a despesa do Poder Executivo de Goiás correspondia na época a 46,33% da receita corrente líquida, com folga para o teto de 49%.
Dados escondem quadro crítico nos Estados
Por Marta Watanabe — Valor