A aprovação da reforma da Previdência não esgota o corte de despesa necessário ao cumprimento do teto do gasto público. O governo que assumir em 2019 terá que decidir se e como vai obedecer o limite de gasto imposto pela lei do teto, que congela as despesas públicas em valores reais por pelo menos dez anos. E não escapará de medidas duras e impopulares. Estará em jogo, muito provavelmente, a existência do abono salarial, a integridade dos benefícios sociais e despesas obrigatórias tais como existem hoje.
Mesmo com reforma, despesa não cabe no teto
Por Claudia Safatle — Valor