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Passa a reforma da Previdência, chega a reforma tributária

Plenário da Câmara

PREVIDÊNCIA — a reforma foi aprovada em segundo turno na Câmara, com 370 votos, quase a mesma quantidade da primeira votação (379). Os destaques foram derrubados. O governo estimou a potência fiscal em R$ 933,5 bilhões em dez anos, mas o próprio ministro fala em 913, o IFI, o Instituto Fiscal Independente do Senado fala em 714 e o mercado projeto em torno de 800 bilhões. Mesmo assim, como lembrou Mansueto, o custo previdenciário subirá 40 bilhões no ano que vem. A aprovação veio após o compromisso do governo de liberar R$ 3 bilhões para emendas de deputados. O texto seguiu para o Senado, onde será relatado por Tasso Jereissati (PSDB-CE). Após passar pela Comissão de Constituição e Justiça, a reforma deve ir a plenário em meados de setembro, com a votação do segundo turno prevista para o fim de setembro ou início de outubro.

REFORMA TRIBUTÁRIA — a pauta seguinte do Congresso é a reforma no sistema de impostos. O problema é que o governo falou em unificar as proposts que estão no Congresso, mas já disse que vai apresentar seu projeto. A proposta é assim: unificar apenas impostos fedeerais o IPI, PIS, Cofins e uma parte do IOF. Vai criar uma CPMF. A folha de pagamentos será desonerada, e surgiria a Contribuição Previdenciária, recolhida sobre transações, como era a CPMF. Vai criar tributo sobre os dividendos. O IR da pessoa física, pelo projeto, será reajustada pela inflação e deixará de haver as deduções. Há outras duas propostas tramitando no Congresso, que tentam simplificar impostos federais, estaduais e municipais. Na discussão ainda haverá um outro projeto, apresentado por empresários, de um imposto único em substituição a todos os tributos arrecadatórios. Caberá ao senador Flavio Bolsonaro apresentar o texto. Ou seja, o assunto ainda está bem confuso.

ATIVIDADE — os grandes setores produtivos ficaram no campo negativo no segundo trimestre. O volume dos serviços recuou 0,2%. Comércio e indústria perderam 0,1%. Apesar disso, as projeções para o PIB do segundo trimestre estimam um resultado ligeiramente positivo, com destaque para o consumo e as exportações.

INFLAÇÃO — o IPCA de julho ficou em 0,19%. Foi o menor resultado para o mês desde 2014. Em um ano, a taxa acumulada encolheu de novo, agora para 3,22%. O importante é que a previsão de inflação é de permanecer baixa e os juros continuarem sendo reduzidos nas proximas reuniões do Copom, Foi isso que o BC indicou esta semana.

EDUARDO BOLSONARO — o próprio presidente americano enviou o agrément, o aval para a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada em Washington.

COAF — o presidente Bolsonaro falou hoje na intenção de colocar o Coaf na estrutura do Banco Central. Pode ser um bom lugar. O mais importante não é onde fica o Coaf, mas se ele terá autonomia para fazer seu trabalho. O Supremo precisa decidir quais os limites do órgão e não pode ter interferêncvia política.

EUA x CHINA — em nova batalha da guerra comercial, a China desvalorizou sua moeda após o presidente americano anunciar tarifas adicionais de US$ 300 bilhões a produtos chineses. A medida aumenta a competitividade das exportações da China. Os EUA colocaram o país na lista dos que manipulam a cotação de suas moedas.

 


 

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