Brasil
Group CopyGroup 5 CopyGroup 13 CopyGroup 5 Copy 2Group 6 Copy
PUBLICIDADE

Por Eduardo Cucolo, Folhapress — São Paulo


A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado, calcula que o governo terá de reduzir as despesas discricionárias previstas no PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2020, divulgado nesta sexta-feira (30), para cumprir a meta fiscal do próximo ano.

A estimativa da instituição para os gastos não obrigatórios é de R$ 108,2 bilhões. Para não descumprir a meta de déficit primário do próximo ano, seria necessário um corte de R$ 32,7 bilhões.

O PLOA divulgado pelo Ministério da Economia estipula uma meta de R$ 124,1 bilhões.

"As despesas discricionárias estariam próximas do mínimo para o funcionamento da máquina, de R$ 78 bilhões em 2020", afirma o diretor-executivo da IFI, Felipe Salto.

O governo divulgou uma estimativa menor para esses gastos, de R$ 89,2 bilhões, ainda assim, acima dos R$ 75,5 bilhões projetados pela IFI como limite para cumprimento da meta.

A instituição fiscal considera que as projeções de déficit para os dois anos seguintes, de R$ 68,5 bilhões em 2021 e R$ 31,4 bilhões em 2022, são irrealistas, a não ser que se verifique um crescimento mais forte do PIB ou aumento de carga tributária.

"Para cumprir uma meta de R$ 68,5 bilhões, seria preciso contingenciar R$ 40,8 bilhões, levando as despesas discricionárias a R$ 37,7 bilhões, incompatíveis com o funcionamento do Estado", afirma Salto.

Em relação ao teto de gastos, a IFI avalia que o risco de descumprimento continua concentrado em 2022, mas que já há risco de que isso ocorra em 2021.

"Descumprir o teto e acionar os gatilhos pode não ser má ideia, caso o governo pretenda seguir com o ajuste fiscal. Os gatilhos poderiam ajudar a conter fortemente o gasto com pessoal", afirma o diretor-executivo da IFI.

O PLOA 2020 também prevê o descumprimento da chamada regra de ouro e projeta alta no déficit da Previdência.

31/08/2019 09:35:59

Mais recente Próxima Bandeira tarifária da conta de luz continua no vermelho em setembro

Agora o Valor Econômico está no WhatsApp!

Siga nosso canal e receba as notícias mais importantes do dia!

Mais do Valor Econômico

Mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA neste ano subiu de 3,71% para 3,73%

Selic sobe para 9,50% no fim do ano e 9,00% no próximo, aponta Focus

Empresa vendeu 895 mil veículos no período, recuo de 3,6% na comparação anual

Lucro da General Motors cresce 24% no 1º trimestre e fica perto de US$ 3 bi

Confira o que você precisa saber e acompanhar nesta terça-feira

Agenda de empresas: Lucro da Usiminas cai 93% no 1º trimestre; Marisa divulga balanço atrasado

Índice de gerente de compras composto da Alemanha, que reúne dados do setor industrial e também de serviços, subiu para 50,5, e o PMI composto do Reino Unido avançou para 54,0 em abril ante 52,8 em março

PMI composto preliminar da zona do euro sobe para 51,4 em abril, diz S&P Global

Num dia de agenda econômica global esvaziada, o noticiário local tende a movimentar mais os mercados domésticos nesta terça-feira

Lula, arrecadação e balanços concentram as atenções

No período, a companhia investiu R$ 268 milhões em suas operações, 54% abaixo do valor desembolsado um ano antes

Lucro líquido da Usiminas cai 93% no 1º trimestre, para R$ 35,65 milhões

Montadora francesa registrou receita de 11,71 bilhões de euros e confirmou as projeções feitas anteriormente para todo o ano de 2024

Renault tem alta de 1,8% nas receitas do grupo no 1º trimestre, mas queda de 0,7% na divisão automotiva

O começo do calendário de balanços no Brasil também pode movimentar a bolsa

Manhã no mercado: Boletim Focus, Lula e arrecadação podem influenciar ativos

Receitas da companhia alcançaram US$ 16,1 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 11% sobre o mesmo período de 2023

GE Aerospace tem lucro líquido de US$ 1,9 bi no 1º trimestre, queda de 71%

As vendas orgânicas, ajustadas a impactos da conversão cambial, aquisições e desinvestimentos, subiram 2,7% entre janeiro e março

PepsiCo tem alta no lucro e na receita no 1º trimestre e supera projeções