O presidente Michel Temer entrou de sola na disputa entre Argentina e Donald Trump para ver quem produz mais estrago no mercado financeiro. As maluquices de Trump, que deixou de lado a guerra que gostaria de travar contra governos asiáticos e ergueu a bandeira protecionista contra um número maior de adversários, são um fator a pressionar o dólar no mercado internacional com consequências para o real. A corrida contra o peso argentino, que patrocinou um choque de juro a 40%, é outro fator de perturbação para os negócios. Contudo, a intervenção de Temer neste domingo ajudará a tornar o Brasil mais arriscado. A dez dias da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), Temer dará mais trabalho ao Banco Central.
Ex-colunista
Temer, Macri e Trump são fatores de risco
Valor