Vice-presidente do Conselho de Ética pretende convocar reunião do colegiado para próxima semana — Rádio Senado
Conselho de Ética

Vice-presidente do Conselho de Ética pretende convocar reunião do colegiado para próxima semana

27/06/2017, 21h00 - ATUALIZADO EM 27/06/2017, 22h25
Duração de áudio: 02:02
Senadores de oposição conseguem as cinco assinaturas necessárias para protocolar um recurso, contra a decisão do presidente do Conselho de Ética, de arquivar o pedido de cassação do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). 

Participam: 
senador João Capiberibe (PSB-AP); 
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); 
deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA, PEDRO CHAVES, PRETENDE CONVOCAR REUNIÃO DO COLEGIADO PARA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA. LOC: NESTA TERÇA-FEIRA FOI APRESENTADO UM RECURSO CONTRA A DECISÃO DE ARQUIVAR A REPRESENTAÇÃO CONTRA O SENADOR AFASTADO AÉCIO NEVES. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: O vice-presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, senador Pedro Chaves, do PSC de Mato Grosso do Sul, informou que pretende convocar para o dia 5 de julho uma reunião do colegiado. Os senadores vão deliberar sobre o recurso que pede o desarquivamento do pedido de cassação do senador afastado judicialmente Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais, por quebra de decoro parlamentar. (Pedro Chaves) “A nossa ideia é conversar com o presidente da Casa, assumir a presidência da comissão e convocar uma reunião para a próxima quarta-feira. Lá nós vamos acolher o requerimento e a partir daí faz a deliberação em relação ao processos e nós acolhemos ou não, coletivamente. Vou me ausentar de votar deixando que o pleno decida realmente se ele deve ser arquivado ou se deve dar continuidade.” (REP) Pedro Chaves pode assumir a presidência do Conselho de Ética em caso de afastamento do senador João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão, por motivos de saúde. Para aprovar o desarquivamento do processo, é necessária a aprovação por maioria simples dos quinze membros do colegiado que estiverem presentes. Porém, caso a votação seja pela manutenção da decisão do senador João Alberto, o arquivamento será definitivo, sem possibilidade de recurso ao plenário do Senado. Um dos autores da representação, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, não acredita no argumento de falta de provas. (Randolfe) “O povo brasileiro viu as provas pela televisão, pelo jornal. Se recebimento de propina para benefício particular não for quebra de decoro, então a ausência de provas tem que se tem que dizer que o Supremo Tribunal Federal estava errado na suspensão do mandato. A prova maior é o pedido de prisão do Procurador Geral da República. É um absurdo essa alegação.” (REP) Se a representação for admitida, o senador Aécio Neves terá 10 dias para apresentar sua defesa. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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