Senadores lamentam decisão do governo de não reajustar a tabela do Imposto de Renda — Rádio Senado
Economia

Senadores lamentam decisão do governo de não reajustar a tabela do Imposto de Renda

23/02/2017, 16h39 - ATUALIZADO EM 24/02/2017, 10h55
Duração de áudio: 01:59
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária para votar indicação de Alexandre de Moraes para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em aparte, senador João Capiberibe (PSB-AP).

À tribuna, senador Armando Monteiro (PTB-PE).

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES LAMENTAM DECISÃO DO GOVERNO FEDERAL DE NÃO REAJUSTAR A TABELA DO IMPOSTO DE RENDA DESTE ANO. LOC: MAS GOVERNISTAS ALEGAM QUE UMA EVENTUAL CORREÇÃO PODERIA COMPROMETER O AJUSTE ECONÔMICO EM ANDAMENTO. OS CONTRIBUINTES DEVERÃO ENTREGAR A DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA A PARTIR DO DIA DOIS DE MARÇO ATÉ 28 DE ABRIL. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Ao contrário de anos anteriores, a tabela do Imposto de Renda de 2017 não deverá ser corrigida. Com base na do ano passado, está isento da prestação de contas quem recebe até R$ 1.903,98. Se fosse aplicada a correção prevista de 5%, estaria livre do leão quem ganha até R$ 1.999,18. Mas pagarão 7,5% quem recebe até R$ 2.826,65; 15% até R$ 3.751,06; 22,5% até R$ 4.664,68 e 27,5% acima desse valor. O líder do PSDB, senador Paulo Bauer de Santa Catarina, defende a correção da tabela. Mas alegou que o momento não é apropriado. (Bauer_IR_25”) Se não for possível, com certeza, o governo fará a correção da tabela. Se não for possível neste ano, quem sabe no ano que vem. Porque sabemos que ela vem defasada há muito tempo e não adianta a gente querer consertar tudo de uma vez só e com rapidez apenas para fazer discurso político e conquistar a simpatia da opinião pública. REP: O senador Armando Monteiro do PTB de Pernambuco lembrou que a defasagem da tabela do Imposto de Renda ultrapassa 80% de 1996 a 2016. (Armando) Não podemos desconhecer que há uma grave crise fiscal e que essa correção afeta de forma direta a receita que tem origem no Imposto de Renda. Diante disso, eu entendo que o governo não tem condições de fazer a correção integral, mas poderia oferecer uma correção parcial que de alguma maneira mitigasse esse quadro de tanta defasagem que se observa hoje. REP: Embora a tabela não tenha sido corrigida, os contribuintes pagarão 4,5% de imposto a mais neste ano, se recebeu algum aumento salarial em 2016. Da Rádio Senado, Hérica Christian. Número da Proposição

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