Senadores divergem sobre greve geral convocada para o dia 28 de abril — Rádio Senado
Greve geral

Senadores divergem sobre greve geral convocada para o dia 28 de abril

24/04/2017, 18h33 - ATUALIZADO EM 24/04/2017, 18h33
Duração de áudio: 02:00
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Transcrição
LOC: SENADORES DIVERGEM SOBRE A GREVE GERAL CONVOCADA PARA O DIA 28 DE ABRIL. LOC: A MANIFESTAÇÃO, ORGANIZADA POR OITO CENTRAIS SINDICAIS, É CONTRA AS REFORMAS QUE AFETAM OS TRABALHADORES. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) Centrais sindicais e movimentos sociais querem parar o país em protesto contra os projetos de reforma da previdência, reforma trabalhista e terceirização da mão de obra, que estão em discussão no Congresso Nacional. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, afirmou em plenário, que as propostas vão prejudicar a população mais pobre, e, por isso, é necessário protestar e convencer os parlamentares do prejuízo. (Vanessa Grazziotin) “Precisamos estar nas ruas. Quem sabe assim, a população brasileira acorde e chacoalhe a maioria dos Deputados e a maioria dos Senadores que querem aprovar essas reformas. Quem sabe precisamos ir às ruas, paralisar as escolas, o transporte coletivo, paralisar tudo, para que o Parlamento brasileiro caia na real”. (Repórter) Já o senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, frisou que a manifestação foi organizada por defensores do governo da ex-presidente Dilma, que tentam reconquistar a simpatia da população. (José Medeiros) “Olha... todo movimento é bem-vindo, principalmente o movimento ordeiro no sentido de preservar direitos. Mas eu também tenho um comentário sobre a força motriz que marcou e instigou esse movimento. Um governo que caiu. E agora tenta buscar novamente sua predominância, seu lugar perdido com as ruas”. (Repórter) As oito centrais sindicais que organizam a greve geral, entre elas CUT, Força Sindical e CGT, mobilizam mais de dez milhões de trabalhadores no Brasil. A expectativa dos organizadores é que a paralisação supere a de 1989 quando 70 por cento dos trabalhadores cruzaram os braços. Eles protestaram contra os Planos Cruzado e Verão, no final do governo Sarney.

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