Senadores discordam sobre queda da taxa básica de juros — Rádio Senado
Economia

Senadores discordam sobre queda da taxa básica de juros

Senadores discordam sobre a queda na taxa básica de juros da economia. Por unanimidade, o Banco Central decidiu reduzir pela quarta vez seguida a Taxa Selic, que caiu de 13 para 12,25 %.

Para o senador Valdir Raupp (PMDB – RO), a redução gradual da Selic está ligada à recuperação da economia.

Já o senador Roberto Requião (PMDB – PR) lamentou que a queda na Selic não tenha impacto nos juros cobrados pelos bancos ao consumidor. Segundo Requião, a diferença entre a taxa básica de juros e a inflação é muito alta. Requião defende um corte mias expressivo para permitir o crescimento da economia.

23/02/2017, 13h14 - ATUALIZADO EM 23/02/2017, 13h49
Duração de áudio: 02:01
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Transcrição
LOC: SENADORES DISCORDAM SOBRE A QUEDA NA TAXA BÁSICA DE JUROS DA ECONOMIA. LOC: POR UNANIMIDADE, O BANCO CENTRAL DECIDIU REDUZIR PELA QUARTA VEZ SEGUIDA A TAXA SELIC, QUE CAIU DE 13 PARA 12,25 POR CENTO AO ANO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) O Comitê de Política Monetária do Banco Central reduziu a taxa básica de juros da economia de 13 para 12,25 por cento ao ano. O corte de 0,75 por cento foi a quarta redução seguida e levou a Selic ao menor patamar desde março de 2015. A decisão era esperada por economistas e o Copom justificou, em nota, que levou em conta a queda da inflação para reduzir os juros. O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, explicou que a redução gradual da Selic está ligada à recuperação da economia. (Valdir Raupp) “As bases estão sendo criadas para que os juros possam cair – e já estão caindo –, para que a inflação possa cair – já está caindo vertiginosamente –, para que a geração de emprego possa voltar a ser retomada, para que o consumo possa também voltar a crescer. E, através dos juros baixos, com certeza absoluta, o consumo vai voltar a crescer. São as bases da economia que estão sendo fincadas” (Repórter) Já o senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, lamentou que a queda na Selic não tenha impacto nos juros cobrados pelos bancos ao consumidor e explicou que a diferença entre a taxa básica de juros e a inflação é muito alta. Requião defendeu um corte expressivo para permitir o crescimento da economia. (Roberto Requião) “Uma redução drástica da taxa de juros. Deveria ser muito maior, porque ele derrubou agora 0,75 por cento e não está acompanhando nem a queda real da inflação. O juro brasileiro continua sendo o mais alto do planeta terra. E eu diria que esta política está nos levando a uma paralisação de nossa economia. (Repórter) Segundo pesquisa do Banco Central, a previsão de especialistas é que a taxa Selic continue em queda e chegue a 9,5% até o final de 2017.

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