Senado aprova projeto que proíbe o fumo em parques infantis e áreas esportivas

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LOC: O CONGRESSO NACIONAL PODE FECHAR AINDA MAIS O CERCO AO CIGARRO. LOC: O SENADO APROVOU UM PROJETO DE LEI QUE PROÍBE O FUMO EM PARQUES INFANTIS E ÁREAS DESTINADAS À PRÁTICA DE ESPORTES. A MATÉRIA SERÁ EXAMINADA PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS, COMO INFORMA O REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Se a Câmara dos Deputados aprovar rapidamente, o vício do fumo sofrerá mais uma derrota. O PLS 344 de 2013, do ex-senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, foi aprovado pelas comissões de Educação, de Direitos Humanos e de Assuntos Sociais do Senado, sendo em caráter terminativo nesta última e seguindo diretamente para a Câmara dos Deputados. O projeto, relatado pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, passa a proibir o fumo em parques infantis, principalmente os “playgrounds” e locais de práticas esportivas. O senador Paim lembra que Paulo Davim é médico e seu projeto visa proteger as crianças: (PAIM): Posso dizer que o Paulo Davim é médico, profissional muito conceituado a nível de país. O que é a essência do projeto dele? Não é radicalizar como alguns estão dizendo que agora não posso nem fumar na rua. Ele apenas, de forma muito didática e educativa, tá dizendo no seu projeto que não é aconselhável que você esteja num parque de diversão onde as crianças estão ali brincando nos aparelhos e você esteja ali fumando ao lado delas. (PENNA): O projeto proíbe o fumo em parques infantis e em espaços esportivos, abertos ou fechados. Entretanto, as arquibancadas estão liberadas. O senador Paim explica que é importante se achar outras atividades agrícolas lucrativas para que os fumicultores possam substituir o plantio do fumo: (PAIM): E tu sabes o respeito que eu tenho para aqueles que vivem da cultura do fumo, inclusive no meu estado, em regiões tantas aqui onde a maneira de sobreviver. E que as culturas alternativas também, estão surgindo, mas não dão o mesmo resultado no aspecto financeiro. (PENNA): O PLS 344 agora vai ser analisado pela Câmara dos Deputados, que pode também optar pela votação apenas nas comissões, caso não haja qualquer recurso contrário. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.