Roberto Muniz lamenta cortes de verbas em tradicionais eventos culturais brasileiros — Rádio Senado
Cultura

Roberto Muniz lamenta cortes de verbas em tradicionais eventos culturais brasileiros

23/06/2017, 18h11 - ATUALIZADO EM 23/06/2017, 18h11
Duração de áudio: 01:48
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária.

Em pronunciamento, senador Roberto Muniz (PP-BA).

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADOR ROBERTO MUNIZ, DO PP DA BAHIA, LAMENTA CORTES DE VERBAS EM TRADICIONAIS EVENTOS CULTURAIS BRASILEIROS. LOC: PARA ELE, OS CORTES NA ÁREA CULTURAL NÃO IRÃO SOLUCIONAR A CRISE ECONÔMICA. REPÓRTER GUSTAVO AZEVEDO. TÉC: Recentemente, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou um corte, pela metade, na verba destinada às escolas de samba para o carnaval de 2018. A decisão causou discussão e protestos entre os sambistas, que até ameaçam não desfilar. Segundo o prefeito, o dinheiro será investido em setores considerados prioritários de seu governo, como creches e escolas. No entanto, o senador Roberto Muniz, do PP baiano, usou a tribuna do Senado para criticar essas medidas. Na avaliação dele, diminuir investimentos para as manifestações culturais tradicionais não irá solucionar o problema da crise econômica do país: (Roberto) Não proponho aqui o gasto público desmedido e sem controle. Mas, com a seca que passamos no Nordeste por vezes, uma festa junina é o alento para a geração de emprego e renda para alguns da comunidade nordestina. Outro exemplo claro é o carnaval do Rio de Janeiro... E, mais uma vez, quem é que paga a conta? É a cultura de nosso país. (REP) Roberto Muniz reconheceu a existência da crise econômica e destacou que deve existir equilíbrio e bom senso no uso do dinheiro público. Ele defendeu o estímulo à economia criativa: (Roberto) Não é hora de parar de investir em cultura. É hora de intensificar e fortalecer nosso mercado cultural. É importante registrar que o investimento na atividade cultural não deve perder a visão econômica, mas também a ela não pode ficar restrita. (REP) O senador criticou, ainda, a postura do Governo Federal quanto às políticas culturais no país e cobrou mais eficiência de estados e municípios. Da Rádio Senado, Gustavo Azevedo.

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