Relatório da CI aponta necessidade de Brasil investir em energias alternativas — Rádio Senado
Comissão de Infraestrutura

Relatório da CI aponta necessidade de Brasil investir em energias alternativas

O governo precisa aumentar os investimentos em energias alternativas para diversificar a matriz energética brasileira. As energias alternativas são mais baratas e não poluentes.

Essa sugestão consta do relatório da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado (CI), que avaliou a política de implantação de energias alternativas e renováveis.

O parecer do relator, senador Hélio José (PMDB – DF), recomenda a alteração da matriz energética brasileira, hoje composta, basicamente, por hidrelétricas e combustíveis fósseis.

25/04/2017, 12h24 - ATUALIZADO EM 25/04/2017, 16h08
Duração de áudio: 01:58
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) realiza reunião para apreciação do relatório de avaliação da política pública sobre a implantação de energias alternativas e renováveis. Na sequência, deliberativa com 5 itens. Entre eles, o PLS 239/2014, que estende a todos os grandes consumidores a livre escolha de fornecedor de energia.

Bancada (E/D):
senador Acir Gurgacz (PDT-RO);
senador Pedro Chaves (PSC-MS); 
senador Wellington Fagundes (PR-MT);
senador Roberto Muniz (PP-BA);
senador Hélio José (PMDB-DF); 
senador Elmano Férrer (PMDB-PI);
senador Jorge Viana (PT-AC); 




Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: O GOVERNO PRECISA AUMENTAR OS INVESTIMENTOS EM ENERGIAS ALTERNATIVAS, QUE SÃO MAIS BARATAS E NÃO POLUENTES, PARA DIVERSIFICAR A MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA. LOC: A SUGESTÃO CONSTA DO RELATÓRIO DA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, QUE AVALIOU A POLÍTICA DE IMPLANTAÇÃO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: (Repórter) O relatório é resultado da avaliação que a Comissão de Serviços de Infraestrutura fez, em 2016, sobre a política do governo federal para implantação de energias alternativas e renováveis no Brasil. O parecer do relator, senador Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, recomenda a alteração da matriz energética brasileira, hoje composta, basicamente, por hidrelétricas e combustíveis fósseis. Segundo o relatório, o setor privado tem interesse em investir no setor, mas precisa de incentivos. As energias renováveis, além de baratas, protegem o meio ambiente, ressaltou o senador Hélio José. (Hélio José) “Em razão de toda a produção gerada, a indústria do petróleo deve dar lugar a novos produtos livres de poluentes. Por exemplo, carros elétricos, que, uma vez disseminados, irão tornar dispensável o automóvel abastecido apenas com combustível fóssil, para grande alívio das cidades em todos os continentes”. (Repórter) O presidente da Comissão, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, lamentou que o Ministério de Minas e Energia não tenha respondido aos questionamentos da comissão para aprimorar o relatório. Na opinião do senador, a diversificação da matriz energética do país precisa receber atenção especial do governo. (Eduardo Braga) “É política de estratégia, de energia, que o Conselho Nacional de Energia do país deveria estar discutindo, que o Ministério de Minas e Energia deveria estar discutindo. Diz respeito à segurança energética nacional, a novas matrizes que sejam economicamente mais eficientes, ambientalmente mais eficientes, que gerarão, portanto, uma melhor tarifa”. (Repórter) A avaliação das políticas do governo federal e a discussão de formas para melhorar os programas faz parte das atribuições das comissões a cada ano.

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