Randolfe critica autoridades que autorizaram aumento abusivo dos Planos de Saúde
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) deve discutir em audiência pública os reajustes abusivos nas mensalidades e a qualidade dos serviços prestados pelos planos de saúde. No início de setembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar suspendeu a venda de 41 planos de saúde em razão do desrespeito aos prazos de atendimento aos usuários. O autor do requerimento para audiência pública, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), critica a atuação das autoridades da área de saúde e o aumento nas mensalidades. Já o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) destaca a insatisfação da população com o atendimento prestado pelas operadoras, que oferecem serviços cada vez mais limitados e, muitas vezes, negam procedimentos mais complexos.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DEVE DISCUTIR EM AUDIÊNCIA PÚBLICA OS REAJUSTES ABUSIVOS NAS MENSALIDADES E A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELOS PLANOS DE SAÚDE.
LOC: NO INÍCIO DE SETEMBRO, A AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR SUSPENDEU A VENDA DE 41 PLANOS DE SAÚDE EM RAZÃO DO DESRESPEITO AOS PRAZOS DE ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: Os senadores devem debater em audiência pública com representantes das operadoras Amil, SulAmérica e Geap os reajustes abusivos dos planos de saúde. O autor do pedido, senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, criticou a atuação das autoridades da área de saúde e o aumento nas mensalidades.
(Randolfe) “O que está ocorrendo é um assalto, é um descalabro, e sob a cumplicidade da Agência Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde. Foi autorizado para os planos coletivos de saúde um reajuste de mais de 43%! Isso equivale à inflação de uma década. Eu queria entender a metodologia de cálculo que a ANS adotou para autorizar esse tipo de reajuste de mais de 43%”
(Repórter) Já o senador Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia, destacou a insatisfação da população com o atendimento prestado pelas operadoras, que oferecem serviços cada vez mais limitados e, muitas vezes, negam procedimentos mais complexos. (Acir) “Além das barreiras que muitos associados encontram na hora de utilizar seus planos de saúde – como a demora na marcação de consultas e a exclusão de coberturas de exames e internações, as intervenções cirúrgicas mais sofisticadas, como transplantes, colocação de próteses e cirurgias cardíacas –, os tratamentos mais caros e prolongados, como o tratamento do câncer, acabam atendidos pelo SUS”.
(Repórter) No início de setembro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar suspendeu a venda de 41 planos de saúde comercializados por 10 operadoras, em função de reclamações quanto à cobertura, como negativas e demora no atendimento. A decisão não afeta os clientes que já têm planos contratados com essas operadoras. Da Rádio Senado, George Cardim.
RAS 126/2017
