Projeto quer permitir que bancos e outras instituições financeiras possam funcionar aos sábados

Transcrição
LOC: PROJETO QUER PERMITIR QUE BANCOS E OUTRAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS POSSAM FUNCIONAR AOS SÁBADOS. LOC: O AUTOR SE INSPIROU NA RECENTE EXPERIÊNCIA DA CAIXA ECONÔMICA QUE ABRIU DURANTE OS SÁBADOS PARA ATENDER BENEFICIÁRIOS DO FGTS. REPÓRTER THIAGO MELO. (Repórter) Hoje, a legislação, que é de 1962, proíbe o funcionamento de instituições financeiras aos sábados. O objetivo do projeto é revogar esse artigo, deixando para os bancos a decisão de abrir ou não aos fins de semana. De acordo com o autor do projeto, senador Roberto Muniz, do PP da Bahia, a inspiração veio do que aconteceu com a Caixa Econômica Federal no pagamento do FGTS de contas inativas. Ele esclarece que a proposta não obriga os bancos a funcionarem aos sábados, mas apenas acaba com a proibição. Na opinião de Roberto Muniz, a possibilidade incentiva o desenvolvimento econômico, especialmente em municípios do interior, onde há poucas agências bancárias e a maioria fica distante dos moradores, e também atende aos interesses do cidadão. (Roberto Muniz). Muitos municípios no interior do Nordeste em que a feira livre se dá no sábado. A pessoa sai lá do interior, leva sua cabra, leva seu bode, leva sua farinha, e ali ele vende, e ali ele compra. Ali se dá o grande comércio local dos finais de semana. E nesse instante em que há o fluxo financeiro, as instituições financeiras não estão presentes. (Repórter) O senador argumenta ainda que a maioria da população economicamente ativa não tem tempo para resolver questões financeiras durante a semana, e que muitos ainda dependem de serviços presenciais. (Roberto Muniz) Há uma movimentação das pessoas para terem uma vida econômica mais digital, mas de qualquer maneira isso não se aplica à grande maioria dos brasileiros, principalmente pessoas aposentadas que tem relação direta com o banco. Vai caber às instituições financeiras e ao mercado, lutar para poder ofertar um melhor serviço ao cidadão. (Repórter) O projeto de lei está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos. PLS 203/2017