Projeto obriga exibição de filmes nacionais adaptados para pessoas com deficiência visual e auditiva — Rádio Senado
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Projeto obriga exibição de filmes nacionais adaptados para pessoas com deficiência visual e auditiva

27/07/2016, 13h51 - ATUALIZADO EM 27/07/2016, 14h25
Duração de áudio: 01:47
Heloisa Ballarini / Prefeitura de SP

Transcrição
LOC: O CINEMA BRASILEIRO TEVE EM 2015 172 MILHÕES DE ESPECTADORES E UMA BILHETERIA DE MAIS DE DOIS BILHÕES DE REAIS. É O MELHOR DESEMPENHO EM CINCO ANOS. LOC: E ESSES NÚMEROS PODEM AUMENTAR. ESTÁ EM ANÁLISE NO SENADO PROJETO QUE OBRIGA ADAPTAÇÃO DOS FILMES NACIONAIS NOS CINEMAS PARA BENEFICIAR DEFICIENTES AUDITIVOS E VISUAIS. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC: O projeto é do senador Antonio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe. Pela proposta, será obrigatória a exibição de filmes adaptados em pelo menos uma sala de cinema das cidades com mais de 100 mil habitantes. As pessoas com deficiência visual terão acesso às produções brasileiras por meio de áudio descrição, uma narração dos elementos sonoros e das imagens do filme. Já as pessoas com deficiência auditiva terão a tradução dos diálogos para o sistema libras. Tudo isso, além das já obrigatórias legendas. Esta inclusão é importante para o lazer e enriquecimento cultural desses brasileiros, conforme ressaltou o relator da matéria na Comissão de Educação, senador Roberto Rocha, do PSB do Maranhão. (Roberto Rocha) É imprescindível que todos os recursos disponíveis sejam utilizados para um melhor acesso das pessoas com deficiência visual a essa forma de cultura, lazer e entretenimento. A iniciativa abre perspectiva para a inclusão dessa parcela da sociedade ao acesso a uma das expressões de arte mais importantes e representativas da cultura moderna”. (REPÓRTER) em 2015, o número de pessoas que foram ao cinema cresceu 11% em relação a 2014. Dados da Agência Nacional do Cinema, a Ancine, ainda apontam crescimento do número de salas em funcionamento e da produção de filmes nacionais: Foram 128 longas metragens produzidos em 2015. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, e agora depende de aprovação nas comissões de Assuntos Econômicos e de Direitos Humanos, antes de seguir para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.

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