Oposição e governo divergem sobre continuidade de votação das reformas da Previdência e trabalhista — Rádio Senado
Votações

Oposição e governo divergem sobre continuidade de votação das reformas da Previdência e trabalhista

24/05/2017, 20h27 - ATUALIZADO EM 24/05/2017, 20h46
Duração de áudio: 02:06
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. 

Senador Romero Jucá (PMDB-RR) retira-se da tribuna após discurso. 

Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
LOC: OPOSIÇÃO E GOVERNO DIVERGEM SOBRE A POSSIBILIDADE DE VOTAÇÃO DAS PECS DA PREVIDÊNCIA E TRABALHISTA NO SENADO. LOC: ENTRETANTO, CONCORDAM COM A VOTAÇÃO DE MEDIDAS PROVISÓRIAS DE IMPACTO SOCIAL QUE ESTEJAM PARA VENCER. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Senadores da base governista e da oposição divergem sobre o andamento das discussões sobre as reformas trabalhista e previdenciária. A maioria dos senadores do PMDB e da base governista defende a retomada de todas as votações, especialmente das reformas. O senador Elmano Férrer, do PMDB do Piauí afirma que, justamente pelo momento atual, as votações das reformas devem acontecer rapidamente: (ELMANO): Nesse momento de crise e instabilidade, de muita incerteza, nós temos de ter muita serenidade. Nós temos de buscar uma concertação, um entendimento. Nós temos de sentar à mesa, oposição e situação, acima dos interesses de partidos, de ideologias e buscar o interesse maior da nação. Nós temos de dar uma demonstração de que estamos trabalhando. Há matérias importantes, inclusive já há uma decisão do presidente da própria mesa em continuar votando essas matérias da mais alta relevância para o país. (PENNA): Entretanto, a oposição afirma que as denúncias envolvendo auxiliares diretos do presidente Michel Temer tiraram a legitimidade do governo para a votação das reformas. De acordo com o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá só devem ser votadas medidas provisórias de impacto social, que podem perder validade por esgotamento de prazo: (CAPIBERIBE): Quer dizer, Geddel Vieira Lima, o Filippelli, são pessoas muito próximas do presidente e agora, o presidente. Pronto completou. E o presidente não tem condições de governar. E a pauta do governo, aqui, não vai ter possibilidade de ser votada. Acho que algumas medidas provisórias, sim, algumas do interesse dos congressistas. Essas sim, essas podem ser votadas. Mas a pauta de reforma, de reforma da previdência, de reforma trabalhista, eu acho muito difícil. (PENNA): A Medida Provisória 763, que liberou os saques do FGTS das contas inativas e que vence no dia primeiro de junho, foi lida no plenário do Senado onde aguarda votação antes De ir à sanção presidencial. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini. MP 763/2017

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