Requião e Jorge Viana defendem antecipação das eleições de 2018 — Rádio Senado
Eleições

Requião e Jorge Viana defendem antecipação das eleições de 2018

20/04/2017, 19h19 - ATUALIZADO EM 20/04/2017, 20h04
Duração de áudio: 02:03
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES DEFENDEM ANTECIPAR AS ELEIÇÕES DIRETAS NO BRASIL, A EXEMPLO DO QUE FEZ A INGLATERRA. LOC: NESTA SEMANA, O PARLAMENTO BRITÂNICO APROVOU A CONVOCAÇÃO DO NOVO PLEITO PARA JUNHO, TRÊS ANOS ANTES DA DATA PREVISTA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: A decisão da Inglaterra de antecipar as eleições, previstas para 2020, para o dia oito de junho deste ano, repercutiu no Senado. O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, disse que o Brasil deveria fazer o mesmo como solução para a crise nacional. (Requião) “Se resume a um choque de democracia. A Inglaterra nos deu o exemplo: na crise, eleições gerais. É o que eu acredito que temos que fazer no nosso País. Eleição geral para o Parlamento e para a Presidência da República.” (Repórter) O senador Jorge Viana, do PT do Acre, também defendeu que o Brasil antecipe as eleições de 2018. E elogiou o apoio, quase unânime, do parlamento britânico à proposta. (Jorge) “Lá a solução para a crise é mais democracia, é mais autoridade do voto. Tiveram 522 votos e apenas 13 contra para haver novas eleições no Reino Unido para poder enfrentar a crise. Aqui no Brasil, não. Aqui é menos democracia, menos opinião do eleitor. Isso é o que está prevalecendo para enfrentar a crise. Por isso a situação segue piorando.” (Repórter) No Reino Unido, a renovação do Parlamento acontece a cada cinco anos. A lei britânica permite, no entanto, eleições gerais antecipadas quando consensos são necessários, ou quando há um voto de desconfiança, desde que aprovada por até dois terços da Câmara dos Comuns, o que equivale à Câmara dos Deputados. Após o referendo sobre o Brexit, a saída da União Europeia, a atual primeira ministra, a conservadora Theresa May, afirmou que o país precisa de estabilidade e liderança. Ela também espera conseguir mais legitimidade, já que sucedeu ao ex primeiro-ministro David Cameron sem eleições. O Parlamento será dissolvido oficialmente no dia 3 de maio. O resultado, porém, não deve alterar a saída do Reino Unido da União Europeia, já que os dois maiores partidos, o dos Trabalhadores e o dos Conservadores, já anunciaram que aceitariam o resultado do referendo.

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